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sexta-feira, 3 de abril de 2020

A IMPORTÂNCIA DE USAR MÁSCARA.

                         

Lembro-me perfeitamente, já a epidemia atingia uma dimensão catastrófica em Wuhan e na província em torno (Hubei), ouvir várias pessoas mediáticas descreverem o uso da máscara como um recurso inútil. Lembro-me inclusive de uma senhora com alta posição dentro da OMS dizer que é «ridículo» as pessoas andarem de máscara e que estas, estando em escassez, deveriam ser reservadas ao pessoal de saúde!
Ora, uma das consequências trágicas da tão elogiada globalização é que - pelo menos até este ano - a metade da produção de máscaras ao nível mundial era oriunda da... China! 
Houve, portanto, uma imprevidência e incapacidade manifestas de proteger os cidadãos, por parte dos governos dos diversos países ocidentais, que levianamente autorizaram a deslocalização de indústrias estratégicas para a China, como sejam a de aparelhos e acessórios de medicina, assim como da produção de medicamentos (ou dos seus princípios activos, os quais depois eram incorporados no produto final noutros países). 
O único critério dos senhores do poder (e lembremos que o poder político está totalmente subordinado ao poder económico) é o de retirar o máximo lucro de uma operação. Se uma deslocalização implica destruir um sector produtivo dos nossos países, paciência...Diziam eles, que se desenvolva uma «indústria de serviços»... e assim andámos nós, demasiado tempo.
Quando se diz da presente pandemia, ser algo inesperado, não é bem assim, pois tivemos a pandemia da gripe aviária em 2002 e a gripe suína em 2013. Também nestes casos, o combate foi deficiente nos nossos países; se o resultado não foi pior, isso deveu-se ao facto de serem estirpes menos infecciosas que o Covid-19. 
É um facto que se podia combater perfeitamente esta pandemia - com um grau mínimo de investimento - sem a tragédia das mortes e das hospitalizações que assolam o «mundo desenvolvido» e sem ser necessário recorrer à paragem forçada da economia produtiva de países e continentes inteiros. 
Tanto mais que o coronavírus está aqui para ficar. O número de casos vai diminuir muito, a certa altura, mas como irá - com certeza - difundir-se por todos os recantos do planeta, irá acontecer o que já acontece com o vírus da gripe: vai sofrer mutações, e o vírus mutado reinvadirá as nossas paragens. Estas mutações farão com que as pessoas imunizadas (por terem tido a doença, ou por terem recebido uma vacina, que ainda está por produzir e administrar massivamente), não terão protecção e ficarão expostas às formas mutantes do referido vírus.
As populações dotadas de um sistema de saúde preventiva eficaz, com testes de diagnóstico em grande quantidade, terão - a exemplo da Coreia do Sul e da Suíça - muito mais probabilidades de derrotar a doença. 
São vítimas principais as populações de Espanha, Itália, França e em breve será a vez de Portugal ... países que aparentam níveis de desenvolvimento não muito diferentes dos do primeiro grupo, mas que estão muito distantes em termos de qualidade de educação, de sentido colectivo e de sentido da responsabilidade das entidades estatais. Não é por acaso que seja muito pior a crise nos países onde se verificou a selvagem destruição das frágeis estruturas de uma saúde pública, de um serviço nacional de saúde, onde se abandonou o critério do interesse geral e se deixou que a este se sobreponha o do lucro: por muito que gesticulem, não há dúvida quem nestes países são os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
É indispensável que as pessoas identifiquem correctamente a causa das proporções de infectados e de mortes variarem tanto (consoante estas duas situações dos sistemas de saúde pública) e compreendam que, embora o vírus «não olhe a identidades», a capacidade de resposta colectiva perante uma epidemia depende duma organização colectiva prévia, da responsabilidade directa dos dirigentes políticos que se sucederam, assim como dos lóbis de saúde privada, de grandes empresas farmacêuticas e de todos os que se especializaram em «vender saúde», como seguradoras, medicina empresarial, clínicas para ricos, etc.

As pessoas todas devem usar máscara no exterior, pois esta é uma protecção (não perfeita) que pode fazer a diferença:
- Permite evitar a transmissão do vírus se estás infectado/a e és a-sintomático/a (caso de um terço dos infectados, segundo médicos chineses),
- Protege-te dos teus próprios reflexos de levar as mãos à boca, nariz, e rosto, diminuindo assim a exposição ao vírus, 
- Protege-te de seres infectado/a com uma carga viral muito grande; se fores infectado/a por poucos vírus, o teu sistema imunitário terá mais tempo e condições para combater a infecção. Se a infecção for benigna, isso é muito importante, sobretudo porque as formas malignas podem ser letais. 

segunda-feira, 30 de março de 2020

A REP. CHECA TRAVA A PROPAGAÇÃO DO CORONAVÍRUS ; SAIBA COMO


Podemos fazer como eles: fabricar máscaras caseiras, sempre protegem alguma coisa e se há pessoas que riem disso, o melhor é mostrar-lhes o vídeo acima!
Difundam o vídeo junto de familiares e amigos.

domingo, 18 de junho de 2017

PERANTE A TRAGÉDIA DE PEDRÓGÃO GRANDE É PRECISO DIZER BASTA!!

Basta, porque a media e as «autoridades» se multiplicam a dizer que «não é de origem criminosa» este incêndio florestal, como muitos em Portugal !

Há uma causa criminosa a todos estes incêndios que ninguém tem coragem de invocar nestas ocasiões; uma causa profunda, verdadeira, criminosa, pois existe o crime de desleixo, de não efectuar os tratamentos, o desbaste devido, de deixar ao abandono, «dá aquilo que der, mas eu não vou investir nem um tostão na manutenção deste pinhal, deste olival, deste eucaliptal, etc».

O Estado é conivente porque não promove o ordenamento do território. Por omissão, também se é criminoso; os políticos que se sucedem nas administrações florestais, nos ministérios da agricultura, do ambiente, etc: esse conjunto de pessoas, é responsável por omissão.
Os órgãos políticos do Estado, desde a presidência da república, assembleia da república, até ao governo, porque têm leis e não as aplicam, não fiscalizam a sua aplicação.

Enfim, os próprios cidadãos, porque são demasiado indulgentes consigo próprios e com os políticos que elegeram, porque não se dão ao trabalho de pensar na origem de todas essas catástrofes periódicas que nos assolam a cada Verão.

O povo português reage como se estes imensos fogos fossem uma fatalidade, mas não são: são produto da enorme falta de cuidado pelo nosso próprio património!!!!!!!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

ALGUMAS MEDIDAS PRÁTICAS PARA TEMPOS DIFÍCEIS

- O que é que dirão de uma pessoa que quer fazer um seguro da casa, quando esta já começou a arder?
- Ou de uma pessoa que, com doença potencialmente letal, mesmo assim não toma remédio nenhum, não aplica a si própria qualquer terapêutica, porque acha que «nada» pode curá-la?

Devíamos todos estar atentos ao que se passa FORA dos écrans da televisão, computadores, tablets ou smartphones!

Há um risco real de implosão da Eurolândia. Haja ou não tal implosão, em qualquer caso, o mais provável é que o presente ano e os anos mais próximos sejam de aprofundamento da crise económica, financeira e social, com reflexos garantidos para a nossa capacidade de manutenção do nosso bem-estar! 
Prevenir é sempre melhor do que remediar. 
Abaixo, deixo uma série de receitas a começar desde já!

A situação na Eurolândia é muito séria. Existem muitos indícios que nos levam a pensar que está iminente a sua desagregação. Para maior esclarecimento, remeto para o artigo aqui: Trata-se apenas de um, entre vários que tenho lido, com dados fundamentados e que desencadearam em mim uma «sineta de alarme» de perigo. 
Mas, na economia pessoal e familiar, as medidas de precaução devem tomar-se com a antecedência possível. No meu caso, já comecei a aplicar algumas das receitas que aqui apresento há anos atrás, noutros casos, há meses e vou começar - o mais cedo possível - a cumprir as restantes. 
Tomemos o nosso destino nas nossas mãos! Se não podemos mudar de forma segura o curso das coisas ao nível macro, certamente podemos fazê-lo ao nível micro. Com uma condição, porém; tem de ser agora, não podemos esperar até ao último minuto, pois então será tarde demais. 
Abaixo, listei uma série de receitas para enfrentarmos os tempos difíceis; pensem como assegurar a vossa autonomia e acesso a bens essenciais.


- Retirar dos bancos as poupanças. As contas poupança que tenham, perderão um juro insignificante, enquanto que se forem apanhadas por um «bail in», perderão muito mais! 
- Liquidar dívidas ao máximo, incluindo as dívidas de empréstimos à habitação. Haverá muito rapidamente uma subida de juros e as pessoas não irão ter um aumento paralelo dos seus rendimentos (estagnação de salários e pensões) e portanto vai-lhes custar muito caro, esse dinheiro que pediram emprestado!
- Comprar bens não perecíveis de valor seguro, úteis. Incluo nesta categoria: geradores de energia elétrica; bombas e filtros de água; melhorar o isolamento térmico de portas e janelas; etc.
- Comprar moedas de prata e de ouro, mas não as moedas com interesse numismático (a não ser que sejam já numismatas) apenas moedas que são fáceis de vender em qualquer loja ou feira (uma libra em ouro vale hoje cerca 265 €)
- Ter em casa um montante em dinheiro físico correspondente a um mês de despesas correntes, pelo menos (despesas de supermercado, transportes, àgua, electricidade, gás, telefone ...). 
- Ter em casa uma dispensa com alimentos que possam ser estocados por longos períodos, sem se estragarem (e fazer rotação, ou seja consumi-los antes que cheguem ao fim dos prazos de validade); ter um stock de medicamentos usuais (alguém com doença crónica deve contar com possibilidade de ruptura de abastecimento).

Isto são algumas medidas práticas.



domingo, 21 de agosto de 2016

PONTO DE VISTA DE UM BIÓLOGO SOBRE O VÍRUS ZIKA

                     Na página da OMS sobre o vírus Zika, é afirmado que existe consenso científico sobre ser este vírus causa de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

Vamos analisar este suposto «consenso científico». Vários factos têm sido omitidos e ocultados do grande público, não apenas relativamente às causas conhecidas das microcefalias, como também ao facto de epidemias de vírus Zika serem descritas, desde a descoberta deste vírus em 1946, como causando apenas doença muito ligeira e transitória.
Não se pode transformar uma correlação em relação causal sem fazer um arriscado salto lógico: com efeito, no caso do Zika, as causas de aumento de microcefalia são múltiplas.

- Com efeito, as zonas onde isso se verifica, também são zonas rurais infestadas por múltiplos agentes patogénicos, como os da febre dengue, também veiculada por inseto, e outras doenças tropicais.
O facto de que sejam as zonas rurais as de maior incidência da doença, aquelas onde são usados por rotina pesticidas de elevada toxicidade, deveria ser visto com cuidado. As pessoas mais pobres da população estão, por norma, ligadas a atividades agrícolas. As águas não são tratadas convenientemente e podem transportar concentrações tóxicas de herbicidas e pesticidas, especialmente durante alguns períodos do ano.
É notório o facto de que muitos destes produtos são disruptores hormonais.  Estes produtos têm um comportamento análogo de hormonas naturais do ser humano, sendo o corpo enganado e respondendo a estes análogos - disruptores hormonais - como se fossem hormonas verdadeiras.
Assim, toda uma classe de moléculas tem sido descrita como funcionando como análoga de hormonas sexuais, masculinas (androgénios) ou femininas (estrogénios). Ora, tais análogos na alimentação de mulheres grávidas podem ultrapassar a barreira placentária se a sua concentração for muito elevada, afetando o desenvolvimento do embrião e do feto.
Estes factos não são devidamente avaliados pela literatura científica, que não correlaciona os tais surtos de microcefalia com grandes concentrações de pesticidas, ou moléculas resultantes de transformação química ou bioquímica destes mesmos pesticidas, nestas áreas infestadas pelo vírus Zika.
É estranho, por outro lado, que não coloquem a questão de que o vírus deve ter existido, talvez desde que existe espécie humana (embora tenha sido descrito apenas em 1946), não tendo causado senão infeções benignas, na maior parte dos casos, o que faz com que este vírus esteja presente e assintomático, em largas percentagens da população mundial.
Estas populações deveriam ter logicamente um acréscimo de microcefalias dos recém-nascidos, da mesma ordem de grandeza que as populações afetadas nas zonas rurais do Brasil. Mas isto não se verifica!
Então teríamos de postular uma mutação que aumentasse muitíssimo o efeito patogénico do vírus sobre os fetos e isso seria com certeza fácil de constatar. Hoje em dia, uma sequenciação de um pequeno genoma, como seja o de um vírus, não é nenhuma proeza técnica, mas antes uma rotina. Poderia muito simplesmente ser comparado o genoma dos vírus encontrados em populações onde existe o tal aumento exponencial de microcefalia com o genoma do vírus em zonas endémicas, mas onde não exista diferença da taxa de microcefalia em relação à população geral. Só assim teríamos um teste que convenceria definitivamente as mentes mais críticas de que há evidências de relação entre vírus Zika e microcefalia.
A não existência deste estudo comparativo - que seria muito fácil de levar a cabo, dados os meios ao dispor da OMS – revela algo inquietante relativamente à OMS: uma agenda oculta, uma espécie de necessidade de monitorizar o pânico, para que as populações aceitem como «natural» uma série de restrições dos seus movimentos e do seu comportamento. Não se vai nunca buscar às raízes profundas do mal. Omite-se sempre a miséria como fator de insalubridade, quando é sabido que pessoas da mesma região geográfica têm índices indicativos de saúde completamente diferentes, consoante os seus níveis económicos e culturais.
As pessoas mais suscetíveis de ter contaminações são as que têm apenas a opção de beber águas contaminadas, porque vivem em zonas de grande insalubridade, zonas onde se acumula a população mais pobre.
As doenças, especialmente as epidémicas, causam muito pânico e comportamentos irracionais, pois há um misto de crenças de que elas sejam um «castigo divino» ou uma «experiência de cientistas loucos».
A OMS pode mudar a ênfase dos seus estudos e campanhas para atacar as  doenças nas suas causas, as quais estão praticamente sempre correlacionadas com a pobreza. Porém, isso implicaria pôr em cheque os próprios poderes que sustentam o sistema.
- Os governos preferem gastar rios de dinheiro em obras de fachada em vez de melhorar aspetos básicos, como os sanitários.
- Os grandes empórios da química e do agronegócio espalham substâncias tóxicas em vastas zonas, promovem a monocultura com espécies modificadas geneticamente, as quais possuem a capacidade acrescida de resistir a esses herbicidas, etc.
- Os próprios sistemas de saúde dentro de cada país e das organizações internacionais estão apontados para o lucro, não para a prevenção das doenças.
Foi calculado que muitas doenças graves poderiam ser evitadas com inspeções e tratamentos de rotina desde a infância. Verificou-se a eficácia desta abordagem, nomeadamente, num programa desenvolvido nos anos 50-60, no Canadá, que abrangia uma monitorização periódica gratuita da saúde dentária das crianças e jovens em todas as escolas. Este programa foi responsável pela diminuição na população, em geral, de vários tipos de doença: Por exemplo, a endocardite, doença grave causada por bactérias que se instalam na cavidade bucal, em consequência de má higiene oral e de cáries dentárias.
Além de causar muito sofrimento e morte, deixar que a doença atinja o grau de gravidade de uma endocardite, quando poderia ser evitada com o tratamento precoce duma simples cárie dentária, é típico do sistema de saúde do nosso tempo. Com efeito, a medicina está autenticamente refém dos interesses instalados e estes ganham mais, muito mais com o tratamento do que com a prevenção.
Se um Estado tiver em atenção verdadeiramente a saúde da população, deve apostar dez vezes mais na prevenção do que na cura das doenças. Como exemplos de prevenção, cito o investimento em infraestruturas com efeito na saúde pública, como sejam redes de tratamento de águas residuais, de processamento eficaz dos detritos urbanos, a monitorização generalizada da saúde materno-infantil, uma rede sólida de medicina escolar, para que todas as crianças em idades escolar, assim como os adultos em contacto diário com estas crianças, sejam professores, sejam auxiliares de educação, tenham uma cuidada e séria inspeção de saúde. 
Igualmente nos locais de trabalho, as comissões de higiene e segurança deveriam estar instaladas e funcionais; nestes locais, a Inspeção do Trabalho deveria agir preventivamente, para verificar se as normas estavam a ser cumpridas pelos patrões e empregados.  
Penso que muitas doenças e mortes precoces e evitáveis da população poderiam ser reduzidas em 80%, se houvesse uma mentalidade virada para a saúde preventiva.
Eu sempre pensei que a prevenção é a mais inteligente e adequada forma de preservar a saúde, quer a nível individual quer a nível de sociedade.