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quarta-feira, 11 de maio de 2022

LIBERDADE DE OPINIÃO ESTÁ EM GRAVE RISCO NO OCIDENTE

 



É como aquela história das rãs que são colocadas num caldeirão: Este é aquecido a lume brando, a temperatura sobe muito devagar, um impercetível, mas contínuo aumento. As rãs vão-se adaptando às temperaturas crescentes, até que ficam cozidas com uma temperatura atingindo próximo dos 100º C. Enquanto que, se fossem colocadas no caldeirão, com temperatura já próxima de 100ºC, ou se o aquecimento fosse muito rápido, elas iriam, com certeza, saltar.

Com a liberdade de palavra, ou seja, com a parte mais substancial das liberdades individuais, no Ocidente passa-se o mesmo. 

Na sequência do 11 de Setembro de 2001, o governo dos EUA passa o «Patriot Act», cuja redação não pode ter sido efetuada (nas suas muitas centenas de páginas) nos poucos dias entre a fatídica data e o  momento da sua apresentação na Câmara dos Representantes. Com certeza, estava já redigido em rascunho, pelo menos, muito tempo antes. Neste «Patriot Act», a liberdade de informação e de opinião, assim como as defesas e garantias dos cidadãos, estavam já fortemente postas em causa, com o pretexto de combater o «terrorismo». Todo o Ocidente, de um modo ou de outro, passou legislação semelhante, ou pelo menos, começou a agir de forma arbitrária com critérios semelhantes, reprimindo sobretudo os movimentos sociais e as pessoas destituídas,  como se estas fossem «terroristas». 

Depois, veio a pseudo- pandemia do COVID, com o rastreio dos que supostamente estivessem infetados com o SARS-Cov2. Deste modo, todas as pessoas que tivessem interagido, de qualquer forma, com as tais pessoas, eram também rastreadas.  Tratava-se duma técnica de controlo de massas, que já era aplicada desde há algum tempo, na República Popular da China. Na China, era usada para fixar ao pormenor o que os cidadãos faziam ou não faziam no quotidiano, o famoso sistema de crédito social / social credit system: os cidadãos que façam coisas socialmente benéficas (segundo o critério dos dirigentes), serão recompensados, os que, pelo contrário, se afastem da «virtude», são punidos. Essa punição implica a exclusão e discriminação institucionalizadas, mesmo relativamente a «desvios» triviais. Foi precisamente este, o modelo escolhido pelo «Ocidente» para rastrear potenciais disseminadores de COVID. Deve ter havido mãozinha de Klaus Schwab (Führer de líderes do Ocidente*) a inspirar os governos, nesta matéria. 

Finalmente, chega-se ao holocausto da guerra e todas as jogadas são válidas para combater o «inimigo interno». O que está a construir-se é uma polícia política do pensamento, como os totalitarismos do passado (Fascismos, Hitlerismo, Estalinismo, etc.). Mas, agora, a vigilância,  censura e propaganda têm o fator de potenciação das tecnologias digitais. 

O «Homeland Security Department» (um produto do «Patriot Act») vem agora dotar-se dum departamento de combate à desinformação. Note-se que a desinformação que eles pretendem combater, são todas as informações, notícias e opiniões «incorretas», segundo o critério deles. Os/as que dirigem o departamento, serão «senhores/as da verdade», serão eles/elas que decidirão sobre se o que pensas, dizes ou fazes, se conforma ou não com «a verdade». 

Note-se que, de uma forma ou de outra, ESTE NOVO MINISTÉRIO DA VERDADE, vai inspirar o que se faz noutros países, na órbita dos EUA. Os outros países têm uma casta governante tão corrupta (pelo menos) como na terra do Tio Sam. Todos querem manter-se no poder. Tendo oportunidade, vão esmagar a dissidência. Claro, insistindo que fazem isso a favor da liberdade, da expressão livre e dos direitos humanos, que eles tanto invocam! 

A rápida transformação das «democracias liberais» em ditaduras que tomam os romances distópicos de Aldous Huxley, George Orwell, ou a obra de Edward Bernays, etc. como manuais do «como fazer», deveria despertar angústia, raiva e vontade de lutar nas pessoas que se situam «à esquerda», no espectro político. Porém, os que o fazem, estão isolados no meio duma massa de gente tomada pela política «identitária», fazendo de certas questões (em si mesmas pertinentes, sem dúvida) sua exclusiva razão de militância.

Para dar combate eficaz contra a nova era de totalitarismo tecnocrático, estou disponível para me aliar, seja com quem for, que veja como prioritário esse combate. Quem se mantém no snobismo de só se mobilizar perante «causas identitárias», que ele/ela considera «justas», apenas merece o meu desprezo. 

PS1: Nina Jankowicz, diretora do Departamento de «Combate» à Desinformação, tem uma posição curiosa sobre o que é «liberdade de opinião»: Para ela, é como «poeira mágica, dos contos de fadas»... Veja aqui.

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* Klaus Schwab e o Fórum Económico Mundial de Davos têm uma importância desproporcional à sua representatividade, graças a uma política continuada de treino de jovens líderes políticos promissores que depois irão ser dirigentes, como Macron, Merkel, Jacinda Arden, etc, etc
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PS: a marcha para o totalitarismo, é sempre acompanhada por uma formação de massas, diz-nos Mattias Desmet, que nos explica também como é que se geram estes fenómenos.

sábado, 19 de março de 2022

CITAÇÕES DE GEORGE ORWELL





Eis a «comunidade internacional» de que eles constantemente falam. Ao ver este «novo Mapa-Mundi», achei que tinha grande semelhança com a «Oceânia» do romance «1984», escrito há quase 80 anos por Orwell:
 


Entretanto, George Orwell, de forma bastante surpreendente, voltou e lê a crónica de 2022:


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Início da longa marcha: OS CAMIONISTAS DO CANADÁ INDICAM O CAMINHO

 


A Caravana da Liberdade no Canadá é uma iniciativa inédita de um movimento que poderá alastrar a muitos outros sítios. 

A ideia central deste movimento de desobediência civil pacífica, com repercussões óbvias na política e na economia, é de mostrar ao poder que o povo não se deixará jamais esmagar.

O detestado Trudeau e o seu governo, ou cedem e retiram as restrições impostas a pretexto de COVID (elas são totalmente absurdas e contrárias aos direitos humanos elementares), ou então terão de se demitir. 

Esta é a força de um movimento popular genuíno. 

Por todos os sítios onde a caravana passava, viam-se muitas manifestações óbvias de apoio das populações. Desde alimentos, até povo à beira da estrada, erguendo bandeiras e faixas com slogans, é uma insurreição pacífica a que se assiste em muitas terras atravessadas. 

Lembremos que a viagem se iniciou na costa Oeste do Canadá e foi até Ottawa. Aí estão, frente às instituições do governo. Vários polícias tornaram-se simpatizantes dos camionistas, vendo o grau de auto-organização, de disciplina; não há nenhuma tolerância para atos de violência, sejam eles causados por «excitados», ou por agentes provocadores, exteriores aos manifestantes. Enfim, temos aqui um modelo para muita luta futura, que será bem necessária, pois os poderes instalados fazem o que lhes mandam os oligarcas, não aquilo que o povo quer. 

Nesta, como noutras ocasiões, a media corporativa comporta-se com a baixeza habitual: Primeiro, «ignorou», fez «black-out» informativo, logo no início do protesto. Depois, difamou e mentiu, desde diminuindo o número dos camiões envolvidos, até ao ponto de atribuir, a este movimento, uma etiqueta falsa de extrema-direita. 

Nunca os vi corrigir informações falsas (fake news) que eles próprios propagam: Afinal quem são os difusores de «teorias da conspiração»?   

PS1 - Os manifestantes sabem tirar partido da visibilidade que dá a internet. Vejam: https://www.youtube.com/watch?v=yT_c_5_vz3U

PS2: O movimento está a alastrar aos EUA. Milhares de camionistas estão a organizar uma «excursão» da Califórnia a Washington, veja: https://www.globalresearch.ca/america-next-us-truckers-mobilizing-convoy-washington-dc-white-house-full-panic/5769082

ps3: HOJE 5/02/22 A caravana dos camiões da liberdade chega Québec-City. Veja (em direto!): https://www.youtube.com/watch?v=nayMq7ALStM


PS4: Veja AQUI o e-livro de Michel Chossudovsky «The 2020-22 Worldwide Corona Crisis: Destroying Civil Society, Engineered Economic Depression, Global Coup d’État and the “Great Reset”» (ele dedicou esta edição aos camionistas da caravana pela liberdade)

PS5: Apesar do black-out da media mainstream, têm vindo ao conhecimento público as prisões em massa (pelo menos uma centena) assim como a brutalidade policial: veja AQUI.


domingo, 23 de janeiro de 2022

[REFLEXÃO] A «LIBERDADE» DE SER ESCRAVO

                 Leviathan: o poder é composto de muitos súbditos que formam a sua anatomia
 

Quando eu oiço, leio e vejo muitas das coisas que ocorrem no presente, fico estarrecido. Questiono-me, algumas vezes, por que razão as pessoas não acordam: Várias explicações psicológicas podem ser avançadas. Uma, que me parece aplicar-se com especial acuidade à época que vivemos, é a da «dissonância cognitiva». 

- O que é a dissonância cognitiva? 

Melhor que ninguém vos dirão os psicólogos, mas pelo que compreendo deste assunto, a dissonância cognitiva surge em situações de extrema tensão (stress), uma tensão que não se pode resolver, ou seja, o sujeito não pode nem escolher a «fuga», nem o «combate». Uso estes termos entre aspas, porque estas designam situações tanto em sentido literal, como metafórico. As pessoas vêm-se numa situação penosa, frustrante, incapazes de fugir ou de combater o mal que as atormenta. A dissonância surge da contradição entre a realidade que cerca o indivíduo e as crenças que lhes foram plantadas na mente, pela propaganda, educação, religião, etc. A fictícia resposta consiste em não querer ver a realidade, negar as evidências, em «preferir» acreditar nos contos de fadas, a ter que reconhecer que tudo em que se tinha «acreditado», era apenas uma mentira, era falso. Isto caracteriza o estado de denegação (= denial em inglês).

Na sociedade distópica atual, as realidades que todos podem constatar são negadas, enquanto nos obrigam a «acreditar» (ou a fingir que acreditamos) nas narrativas mais retorcidas e  absurdas. Por exemplo, vemos a transformação dos Estados ditos democráticos em ditaduras policiais; a criação duma classe de sub-humanos; a instauração de um apartheid «sanitário». Todas estas monstruosidades destinam-se a criar um estado de sideração e medo nas pessoas «normais»,* que «cumprem seus deveres e obedecem às leis». O problema, é que essas tais «leis» são celeradas (também ilegítimas e inconstitucionais). Quem as planeou e decretou, são  criminosos psicopatas; e quem as implementa, fica conivente desses crimes. 

    Mulher mostra o seu «passe vacinal»

O fosso entre o real e a narrativa imposta, por todos os meios, é cada vez mais gritante. A falsa lógica sanitária, mas - de facto - lógica de coerção arbitrária, acaba por moldar as nossas vidas. O que me faz pensar que a sociedade descrita por Orwell, no seu romance «1984», está aqui e agora. 

Um dos truques da media inteiramente ao serviço do poder, é colocar como algo no futuro, aquilo que já existe. Por exemplo: A vigilância generalizada, ou o controlo através de implantes debaixo da pele, etc. O truque de os colocar no futuro é subtil, pois nos convence que estes dispositivos não estão ainda a ser usados e que - a serem - apenas verão o dia em ditaduras autoritárias (nunca em democracias!). Mas estas medidas já foram postas em prática em vários países ditos democráticos. E muitas mais medidas estão na calha e serão implementadas no momento oportuno pelos poderes, quer no plano político, quer económico, quer noutro. Na verdade, as máscaras estão a cair, literal e metaforicamente. As oligarquias, os multimilionários que controlam as nossas vidas, sabem esconder-se por detrás da «ribalta» do teatro do poder, porém as máscaras nunca são perfeitas. 

Por exemplo, em Portugal, as grandes fortunas determinam quem vai ou não ser propulsionado para o poder, quem vai ter um papel importante dentro dos partidos, quem vai ter um lugar no parlamento, no governo ou noutra estrutura do Estado. A partir do momento em que determinado político é «apadrinhado», ele ou ela será «docemente» pressionado/a para adotar uma abordagem «realista», ou seja, que não ponha em causa os possidentes, os verdadeiros detentores do poder. 

E o que acontece quando o «cão morde o dono»? Se alguém se rebelar contra a mão (encoberta) que o guindou aos altos cumes do Estado, esse indivíduo será sabotado, excluído e denunciado pelos próprios colegas de partido. Toda a casta política, toda a media corporativa, sabem isso. Eles são os lacaios ao serviço dos verdadeiros donos. Os donos, são os que detêm as fortunas, as empresas, os bancos, etc... em Portugal, ou noutras paragens. 

Aliás, uma das caraterísticas curiosas do pós-25 de Abril de 74, é que todos sabem que os políticos e os empresários possuem contas offshore, muitas vezes, em nome de terceiros. Era fácil de comprovar isto, se fossem feitas auditorias (sérias) às contas dos políticos (sediadas em Portugal ou em offshores) e se fossem também investigadas as contas para as quais são transferidas, ou de onde recebem, somas importantes. Sem isso, vai continuar a haver uma total corrupção no Estado e na sociedade. Mas, embora todos saibam, todos «assobiam e olham para o lado». 

Os media e os políticos criam os chamados «factos políticos», ou seja, incidentes artificiais, de importância secundária, para gerar falso debate e polarizar a discussão. Assim, está garantido que não se levantarão questões incómodas. Estas questões estão excluídas de qualquer debate, ou entrevista com dirigentes partidários. 

A saber, por exemplo: Que políticos têm contas em off-shores? Quais os conflitos de interesse, ou seja, terem que legislar ou terem um papel de decisores em casos onde estejam envolvidos interesses próprios, ou de familiares. Apesar de uma lei que determina as incompatibilidades, ela não parece incomodar muito os políticos... e também os médicos, advogados, juízes, altas patentes militares, etc.  

Tudo é mantido numa redoma, permitindo que a corrupção se desenvolva em absoluta impunidade. No contexto desta democracia corrompida (ou seja, da não-democracia), ninguém tem coragem de denunciar alguém, pois sabe que ele próprio também «tem telhas de vidro». 

As pessoas, de certo modo fora dos circuitos do poder, que se atrevem a denunciar esta podridão, mesmo que apresentem sólidas evidências, são sujeitas ao «black-out» informativo. Mas, se alguém tiver grande audiência, é logo silenciado, de várias formas. Além da recusa da media em difundir as suas ideias, em jornais, livros ou sob outras formas, fica sujeito à brutal difamação, um crime sem castigo em Portugal. A forma como atua o poder judicial no concreto, acaba por favorecer somente quem tem muito poder e dinheiro. Nesta «democracia», os ricos e poderosos beneficiam de uma justiça muito branda, cega e lenta. Mas, os pobres ou os não protegidos pelos poderosos, são tratados à partida como culpados, são humilhados de todas as maneiras.

Remeto para os escândalos de «Joe Berardo», do «BES»,  de «Isabel dos Santos» e tantos outros, que rebentaram e se arrastam, sem conclusão, ao longo dos anos ou acabam por prescrever. Qualquer um desses processos, se for analisado a fundo, põe em causa as castas políticas e o próprio regime. 

A essência do parlamentarismo é a completa desapropriação do poder que pertence ao povo (em teoria, segundo a constituição). Aquilo que se faz, não tem que ver com aquilo que se diz, que se proclama,  este é o padrão de comportamento em todo o espectro político-partidário. A política transformou-se num teatro, que consiste em dizer coisas bonitas, enquanto se esmagam as pessoas. Neste teatro, são atores principais os que possuem maiores ambições, os que pensam que «merecem ser ministro», ou outra situação de prestígio, convencidos de que «nasceram» para isso. Os políticos que são capazes literalmente de tudo pelo poder, são aqueles que conseguem chegar a postos cimeiros dentro dos partidos e do Estado. Têm um desprezo absoluto pelo povo que dizem servir. Têm sempre palavras falsas para encobrir a parasitagem do Estado, a sua real e única vocação.

Mas, o problema continua, não se resolve, porque os oprimidos, os desapossados, muitas vezes, não pensam noutra solução senão no voto: O voto em quem os quer enganar doutra forma, com outras palavras bonitas, com outros atores teatrais, treinados para o efeito. 

É portanto muito grande e muito vasto o universo de pessoas em negação da realidade (em denegação), constituindo um complexo individual e coletivo de dissonância cognitiva. É este o suporte do poder. As pessoas colocam-se numa postura de «bons alunos», de quererem mostrar que são «bons cidadãos». 

Mas, qual a postura que um povo livre e que viva em democracia, deveria adotar?

Deveria o povo considerar que os representantes políticos são - apenas e somente - mandatários, o que significa que têm de cumprir fielmente o contrato para o qual foram eleitos**. Em democracia, são os representantes políticos os «empregados», enquanto os «patrões» são os eleitores! E, tal como um empregado que cometer uma falta grave pode ser despedido com justa causa, o mesmo deveria acontecer aos políticos que não cumprissem os contratos.

Portanto, não faz sentido continuar-se em denegação. O primeiro passo para a nossa libertação é examinarmos como é que caímos nesta situação. Teremos de aceitar que coletivamente, enquanto sociedade, cometemos erros ou fomos induzidos em erro. O povo pode tornar-se livre outra vez, no entanto, se acreditar em si próprio.

Eu não saberia viver, senão livre. Mas, uma das condições fundamentais para se ser livre - realmente livre - é estar rodeado de gente livre. Não posso ser livre, se estiver rodeado por escravos.

...............

* A tática de "choque & pavor", antes aplicada a força inimiga em contexto de guerra, é  agora aplicada às  próprias populações.

** A dita «democracia representativa»: não é democrática, pois o povo é arredado (a todos os níveis) da participação na gestão dos assuntos do Estado, da feitura e aprovação das leis... e também não é «representativa», pois os eleitos não respondem realmente (durante os 4 anos de mandato) perante os eleitores, nem vão periodicamente ouvi-los, para depois veicularem no parlamento a vontade daqueles que os elegeram.




sábado, 30 de outubro de 2021

PARLAMENTARES EUROPEUS CONTRA O PASSAPORTE DE VACINA: DECLARAÇÃO DE EURODEPUTADA ALEMÃ


 Retirado de : https://off-guardian.org/2021/10/30/watch-meps-protest-vaccine-passports/

No dia 28 de Outubro houve uma conferência de imprensa de parlamentares europeus contra o passaporte sanitário. Nessa ocasião, a parlamentar europeia Christine Anderson (da Alemanha) proferiu o discurso mais potente da história da União Europeia. 


Abaixo, a minha tradução:


«Em toda a Europa, os governos fizeram todos os esforços para fazer vacinar as pessoas. Foi-nos prometido que esta vacinação seria «uma mudança qualitativa», que iria restaurar a nossa liberdade... acontece que nenhuma destas afirmações é verdadeira. Não ficas com imunidade, continuas a poder contrair o vírus e continuas a ser infecioso(a).

A única coisa que esta vacina fez, de certeza, foi derramar biliões e biliões de dólares nas algibeiras das companhias farmacêuticas.
Eu votei contra o certificado digital verde, em Abril passado, infelizmente foi ainda assim adotado e isto apenas vem mostrar que existe somente uma minoria de eurodeputados que realmente se ergue pelos valores da União Europeia. A maioria dos eurodeputados, quaisquer que sejam as suas razões, que eu desconheço, obviamente apoia a opressão das pessoas, enquanto defende - sem vergonha - que faz isso para o bem do seu próprio povo.
Não é o objetivo que torna o sistema opressivo, são sempre os métodos pelos quais os fins são atingidos. Sempre que o governo clama que tem  o interesse do povo no coração, devemos pensar de novo. Em toda a história da humanidade nunca houve uma elite política sinceramente preocupada em relação ao bem-estar das pessoas comuns. Por que motivo alguns pensam que seria diferente, agora? Se a idade das luzes trouxe algo de valor, então será certamente o seguinte: nunca tomai algo que o governo vos diga, como a verdade literal.
Questionai sempre tudo o que qualquer governo faz, ou deixa de fazer. Vede sempre quais seus motivos ulteriores. E perguntai sempre «cui bono?», a quem isso beneficia?
Sempre que uma elite política força, de maneira tão brutal, determinada agenda; quando recorre à extorsão e manipulação para conseguir seu objetivo, podemos, quase sempre, estar certos que o benefício não é o vosso, não era vosso bem que eles tinham em mente.

No que me diz respeito, não serei vacinada com nada que não tenha sido testado e certificado devidamente e que não tenha prova científica de que os benefícios são superiores a deixar a doença, ela própria, ocorrer; que ultrapassam potenciais efeitos colaterais de longo prazo, dos quais - até hoje - não sabemos nada.

Não irei ser reduzida a cobaia, vacinada com uma substância experimental e com certeza não irei ser vacinada porque o meu governo me diz para o fazer e me promete um retorno à liberdade.

Vamos ser claros, em relação a uma coisa: ninguém pode prometer-me a liberdade, porque eu sou uma pessoa livre.

Por isso, desafio a Comissão Europeia, o Governo Alemão: atirem-me para a cadeia, fechem-me e deitem fora a chave, não me importa! Pois nunca podereis obrigar-me a ser vacinada quando eu - cidadã livre, como sou - escolho não ser vacinada.»




terça-feira, 26 de outubro de 2021

[LOUIS FOUCHÉ / MÉDICO FRANCÊS] OFENSIVA NEOLIBERAL PARA LIQUIDAR O HOSPITAL PÚBLICO


Louis Fouché, médico internista num hospital público francês viu-se forçado a pedir a suspensão do contrato, oficialmente para se ocupar da família, na realidade porque estava sendo sujeito a assédio por parte das entidades administrativas do seu local de trabalho. Ele descreve em síntese a sua visão em como a pandemia de COVID foi aproveitada pelos neo-liberais, as «gentes de Davos e companhia» , para desencadear uma ofensiva contra as estruturas públicas de saúde. Ele reconhece que a ofensiva é geral e que abrange todos os sectores, não apenas a Saúde Pública, como a Educação Pública, a Previdência, etc. Todas as estruturas, afinal, construídas e mantidas  numa lógica, que não era capitalista, que não era uma lógica do lucro. 
Ele tem carradas de razão e o «remédio» que preconiza ainda o torna mais simpático a meu ver. A resistência a esta ofensiva passa pela inteligência das pessoas, passa por construírem a sua autonomia e serem portanto capazes de viver (bem melhor) sem as «prendas envenenadas» que as multinacionais lhes querem impingir.
Este médico e autor vai ao encontro de muitas das minhas reflexões. Poderá significar, não uma coincidência fortuita, mas que as ideias, que ele e eu defendemos ,«andam no ar»!

 

sábado, 26 de junho de 2021

[Kim Iversen] McAfee foi «suicidado» ???




                                                     [~24 min. até ~38 min.]

[Comentário de Manuel Banet] O fundador da famosa empresa especializada em anti-vírus informáticos, entrou em pleno (alguns anos atrás) no investimento em cripto-moedas. 
A causa para ele ter sido indiciado, seria uma história de evasão ao fisco. Foi essa a causa imediata da sua prisão em Espanha, segundo parece, assim como do pedido de extradição para os EUA. 
Mas, aquilo que transparece também, por outro lado, é que McAfee tinha uma grande ligação à CIA. Teve ACESSO A CERTOS SEGREDOS DA AGÊNCIA. Mas já não era alguém do sistema. 
Martin Armstrong, que o conheceu pessoalmente, não deixa dúvidas : McAfee* tinha deixado de ter a confiança do «Deep State».
Caso tenha sido «suicidado», não seria o primeiro; vem-nos imediatamente à memória o caso de Jeffrey Epstein. 
Se ele fosse julgado, seria altamente incómodo, porque poderia expor uns podres, poderia desmascarar o poder.  
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(*)Veja e oiça o que McAfee diz sobre o « Deep State» no pequeno vídeo dentro do post de Martin Armstrong, AQUI

PS1: Veja o vídeo que foi publicado por RT (a 24 de Junho):


PS2: A viúva de McAfee também não acredita que tenha sido suicídio.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

FREE AS A BIRD [The Beatles]

Esta homenagem em memória de John Lennon contou com os Beatles sobreviventes, na altura (Paul, Ringo e George) e com a voz de John, gravada numa cassete de demonstração.

É muito claro - para mim - que se trata duma canção testemunho, emblemática da ideologia* dos Beatles e de John Lennon. Se pensarmos na onda de entusiasmo que a sua música produziu e deu voz a uma juventude, protagonizando as causas da Paz, da libertação sexual, etc., não admira que Lennon e os Beatles tenham desencadeado amor e ódio. Mas apesar do ódio, o amor vence sempre.
Esta canção é uma demonstração disso.
Somos aves livres de voar, pelo espaço, pelas cidades e pelos campos, sobre as águas e os desertos. Quem nos quer aprisionar, na jaula da pobreza, do medo, ou da desigualdade, não sabe que as aves que somos, sempre encontramos maneira de voar pela janela fora, de sair das prisões onde nos querem encerrar. 
É este o simbolismo que encontro nesta canção. 

Escrevam-me dizendo qual a vossa impressão perante a audição, quais as reflexões de vos ocorrem, o que é para vocês a liberdade, etc.

Manuel Banet

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Free as a bird
It's the next best thing to be
Free as a bird
Home, home and dry
Like a homing bird I'll fly
As a bird on wings
Whatever happened to
The life that we once knew?
Can we really live without each other?
Where did we lose the touch
That seemed to mean so much?
It always made me feel so
Free as a bird
Like the next best thing to be
Free as a bird
Home, (home) home and dry
Like a homing bird I'll fly
As a bird on wings
Whatever happened to
The life that we once knew?
Always made me feel so free
Free as a bird
Is the next best thing to be
Free as a bird
Free as a bird
Free as a bird
Oo-oo-oo
Made for John Lennon
Fonte: Musixmatch
Compositores: Harrison George / Lennon John Winston / Mccartney Paul James / Starkey Richard

(*) Ver a letra de Mind Games:

Mind Games

We're playin' those mind games together
Pushin' the barriers, plantin' seeds
Playin' the mind guerrilla
Chantin' the mantra, peace on earth
We all been playin' those mind games forever
Some kinda druid dude liftin' the veil
Doin' the mind guerrilla
Some call it magic, the search for the grail
Love is the answer
And you know that for sure
Love is a flower
You gotta let it, you gotta let it grow
So keep on playin' those mind games together
Faith in the future, outta the now
You just can't beat on those mind guerrillas
Absolute elsewhere in the stones of your mind
Yeah, we're playin' those mind games forever
Projectin' our images in space and in time
Yes is the answer
And you know that for sure
Yes is surrender
You gotta let it,

quarta-feira, 28 de abril de 2021

LIGANDO OS PONTOS ENTRE SI

                 
Os poderes que nos governam nunca darão uma imagem verdadeira do que se está a passar realmente, nem dos seus planos. O que nos dão como «informação», mais não é do que propaganda, veiculada por órgãos da SUA oligárquica ditadura, a média corporativa. 

Se nós consideramos tudo o que se está a passar neste momento, teremos:

Primeiro, um clima de guerra, a aceleração das hostilidades do império americano, contra a Rússia, a China e o Irão, em simultâneo. Mesmo que façam declarações sobre boas intenções de renovo do diálogo, não podemos ser ingénuos, ao ponto de acreditar na sua retórica oca. Temos aí um primeiro ponto ao qual temos de ligar os outros.

Segundo, a catastrófica crise económica, precipitada intencionalmente pelas «elites», cooptando a OMS, a ONU e os governos, como instrumentos para imporem a sua ditadura, condição para poderem implantar a «Nova Ordem Mundial», que eles re-fraseiam como a «Nova Normalidade», ou «The Great Reset», resultante dos «lockdown», da gestão da crise por corpos supra nacionais não eleitos, ou seja, pelos globalistas neles entrincheirados.

Terceiro, a massiva onda de propaganda, com as mais nítidas características totalitárias, inéditas para as jovens gerações nos países ditos democráticos do Ocidente, mas que os mais velhos sabem ser típicas dos regimes totalitários. Foram buscar as receitas a Huxley e Orwell, embora estes autores de ficção política e sociológica sejam traídos, pois a intenção deles era denunciar as derivas que presenciaram e os novos desvios autoritários que previram.

Quarto, a instrumentalização de profissões que eram respeitadas, dispondo de grande credibilidade porque independentes (algum tempo atrás) dos poderes: as profissões de médico, de professor universitário, ou de investigador científico... Para imporem uma «vacinação» massiva, com «vacinas» que não o são, antes veículos de clonagem, no caso das baseadas em ARNs mensageiros, para uma doença cujas taxas de mortalidade verdadeira, não cozinhadas estatisticamente, não justificam as estratégias vacinais adoptadas, antes pelo contrário. 

A coroar isto tudo, uma parte significativa das pessoas nestas profissões têm sido coagidas, silenciadas, pelos que controlam a narrativa, o discurso dominante, mas também viram as suas carreiras ameaçadas ou quebradas: merecem a nossa estima e solidariedade, tais médicos, académicos, cientistas, que exprimem o seu frontal desacordo com o que está a ser feito a pretexto de combater a «pandemia» de COVID.

Este conjunto de factos, hoje indisputáveis, já tinha escrito sobre eles neste blog, nos primeiros meses de 2020. Acompanhei, desde então, a evolução dos acontecimentos com os meus meios limitados, recorrendo a fontes não enfeudadas aos poderes, servindo-me do meu senso crítico e da minha experiência. Apercebi-me de que muitos o fizeram também e chegaram às mesmas conclusões, de forma independente. Então, por que razão não houve uma  vaga de protestos, de indignação popular, etc. ? Será que, eu e outros, ficámos «fora da realidade»? Que «fomos vítimas de halucinação colectiva»? - Obviamente, os que tais atoardas lançam, são pessoas sem escrúpulos, que preferem insultar e difamar, para não terem que verdadeiramente criticar. Não se atrevem a vir em terreno aberto, para argumentar. Escudam-se na situação assimétrica do seu acesso ilimitado aos média, enquanto aqueles que eles impunemente insultam e difamam, são excluídos.

Mas a resistência está em marcha. Muitas pessoas estão a acordar para o perigo e estão a agir, desde grupos de médicos, de cientistas, aos «cidadãos comuns» que se manifestam publicamente. São as que defendem a liberdade. 


No horizonte, vemos uma encruzilhada, com dois cenários radicalmente opostos:

- Por um lado, o cenário onde - devido ao movimento popular, cada vez mais vigoroso - ocorre o desmascarar desta oligarquia, que pretende «nada mais» que tomar o controlo sobre o Mundo, os recursos, as instituições, os governos e a própria vida das pessoas. Eles contam com muito poder, que lhes dão as imensas riquezas, ilegítimas, decorrentes de uma longa exploração dos recursos, das gentes, e com a conivência ativa dos governos. Mas, as pessoas - cada vez mais conscientes - estão a lutar pela sua sobrevivência, delas e das gerações seguintes. Pelo que têm muita energia, criatividade, desejo de justiça e espírito solidário. 

Por outro, o cenário da catástrofe global, seja ela a extinção brusca pela guerra nuclear, seja a lenta agonia duma drástica redução populacional,  causada por um programa de malthusianismo e eugenismo, levado a cabo sobre as diversas populações do Mundo, eliminando as pessoas «inúteis» primeiro e, logo de seguida, fazendo o mesmo com «os excedentes», reservando para a «raça dos senhores» o usufruto dos recursos do Planeta. 

É impossível ficar-se neutral, pois o cenário malthusiano da redução populacional é a real motivação dos «filantropos» oligarcas, dos multimilionários. Eles acham que estão a beneficiar a humanidade, ao resolverem o problema nº 1 planetário (segundo eles, claro), o da sobrepopulação !

Em conclusão: devemos nos unir em torno de princípios e de métodos de ação muito simples e pacíficos. Isto fará ruir os sonhos megalómanos dos superpoderosos. É possível alcançar este objetivo, se as pessoas acordarem de sua letargia e sacudirem o medo incutido, mas injustificado: Têm de colocar nos 2 pratos da balança o que realmente está em causa e agir em plena consciência.

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PS1: Mais um ponto, que é necessário ligar aos restantes: A Suíça vai eliminar as notas de banco. Terá uma economia 100% digital. As consequências disso, ao nível global, são claras e são denunciadas por Martin Armstrong, entre outros.


terça-feira, 16 de março de 2021

PARADIGMA TECNOCRÁTICO VERSUS PARADIGMA BIOLÓGICO*

 Estamos a viver uma transformação -real e profunda- em todos os domínios. A começar pela nossa própria capacidade de subsistência. E, indo ao ponto de subverter as nossas imagens/representações do mundo, os nossos valores, a nossa maneira de nos relacionarmos com os outros e com a Natureza. 

Esta mudança tectónica, que eu venho observando, tem como característica a deslocação de muito do que nos era dado como adquirido: a convicção do poder da ciência para resolver nossos problemas, por exemplo... 
Mas, a um nível mais fundamental, modifica-se a nossa relação íntima com o mundo das coisas, dos objectos. Estou falando de objectos tecnológicos, como o telemóvel, por exemplo. De simples coisas úteis, de «escravos mecânico-electrónicos», ao serviço dos homens, tornaram-se objectos sem os quais «não podemos viver». 

Somos dependentes destes objectos tecnológicos, propriamente como um adito de drogas duras em relação à sua dose quotidiana de heroína, cocaína, ou outra substância. 
Não é necessário haver ingestão ou incorporação física no organismo, não é necessário haver uma substância que transita no nosso corpo e vai modificar os sinais ao nível das sinapses neuronais. O adito pode ser caracterizado como alguém que está necessitado de reforço constante de um estímulo, e este pode não ser químico: pense-se nos viciados do jogo; a sua «injecção» é de dopamina, que é gerada no próprio cérebro, estimulado pela excitação do jogo. Do mesmo modo, a dependência que se instalou, sorrateiramente, para a maior parte das pessoas, com a «necessidade» de estar permanentemente «conectado», vai induzir uma transformação social. Mas, note-se, que ela não é programada, nem planeada, pelos que dominam as redes de poder com perversa  inteligência: não, estes mecanismos são antes aproveitados a vários níveis, sobretudo para consolidar o poder. 
Para mim, não há dúvida que continuamos a viver numa sociedade sujeita a divisão em classes, em que uma classe, ou uma fracção ínfima da população, detém o comando e pode «viciar o jogo». Mas, também sei que os que estão por baixo, os desapossados, tendem a exagerar o poder dos que os governam; tendem a considerar que os poderosos são omnipotentes, quando estes mascaram sua ignorância através do teatro do poder, da representação, da narrativa ininterrupta, que inunda o espaço público... é isso que os torna poderosos, ao fim e ao cabo. 
- De que serviriam as armas dos seus exércitos, de suas polícias ... se os indivíduos que as accionam não se sentissem convencidos e obrigados a cumprir as ordens que vêm de cima? 
- De nada lhes serviria um aparato tecnológico de vigilância, se nós decidíssemos colectivamente, retomar os nossos relacionamentos a um nível pessoal, apenas utilizando a Internet como uma espécie de aperfeiçoamento das comunicações epistolares e para mais nada... nem «chat», nem vídeos, nem música...

Claro que isto não vai acontecer: é aí, precisamente, que reside o poder as «elites», elas sabem que estamos dependentes dessas «máquinas maravilhosas» e que o nosso universo de relações, o nosso ambiente, tanto humano, como material (mercadorias...), não se pode sustentar sem elas. 

Mas, este tipo de sociedade dominada pelo tecnológico, num grau até aí desconhecido, vai de par com a perda das liberdades tradicionais, tornou-se uma sociedade de vigilância permanente, de intrusão permanente, sem haver verdadeiro consentimento das pessoas, uma sociedade onde reina o medo, a suspeição do outro. 

Isto não teria de ser assim, obrigatoriamente; é-o, porque estamos numa sociedade hierarquizada, onde a «ordem» é tida como sinónimo de poder hierárquico. 
Porém, podia-se objectar que os ditadores dos séculos anteriores não tinham sequer estes instrumentos de controlo e vigilância: faziam - no entanto - reinar o terror entre os seus súbditos. Isto é verdade, mas temos de reconhecer que eles usavam os meios adequados, no seu tempo histórico, para impor a sua lei. 
A questão essencial era (e é) a da eficácia dos meios coercivos. Numa sociedade que vive no limiar da fome, por exemplo, a retirada dos meios alimentares equivale realmente a uma condenação à morte. 

A questão da cedência das nossas liberdades a troco da nossa «segurança» é dupla: 
- Primeiro, não é nada difícil ceder as liberdades, mas é extremamente difícil recuperá-las. Algo que significa uma luta de gerações: quem viveu ou vive sob ditadura, sabe que é assim.  
- Segundo, basta ver que a nossa «segurança» é sempre muito relativa; sobretudo, que a desestabilização do nosso pequeno mundo é - com grande frequência, senão sempre - originada pelas decisões das «altas esferas» do poder. 
Os poderosos não se importam - até lhes convém - que as pessoas comuns, «os súbditos», estejam num estado de constante insegurança e incerteza, pois sabem que o reflexo da imensa maioria é ir a correr procurar «salvação» junto dos governantes. 
Estes, muitas vezes, não têm senão um poder ilusório, «mágico», que se limita ao fabricar dum discurso, duma narrativa destinada a reforçá-los no poder.

Como esta sociedade de tecnologia totalitária é destrutiva do próprio tecido da sociedade, o paradigma natural/biológico terá de se afirmar. Irá notar-se primeiro nas margens e depois em sociedades inteiras, que escaparam ao pesadelo tecnológico. 
O paradigma biológico não deverá ser entendido como forma redutora, mas como inspiração para uma economia realmente baseada na optimização energética, na reciclagem, na gestão apropriada e prudente dos recursos... 
... E na transformação das relações estúpidas, de competição destrutiva, depredadora, em algo mais inteligente, como a cooperação e também a competição, mas esta entendida como emuladora.
Não é possível, nem razoável, propor algo detalhado, um plano, um programa, para tal sociedade. Podemos imaginar que esta se irá reger por regras, ou «leis», que se inspiram directamente na biologia.
Mas, estou convencido que os agrupamentos humanos, pequenos ou grandes, sejam pequenas comunidades ou nações inteiras, cedo verão a vantagem em adoptar tal paradigma novo, abandonando a presente adição a uma tecnologia destruidora e avassaladora dos humanos. 
Não existe tecnologia neutra, porque os modos de pensar as coisas, a sociedade, as relações entre seres humanos, etc. estão permanentemente condicionados por essa mesma tecnologia: A ideologia, que uma dada tecnologia necessariamente segrega, vai condicionar, de forma decisiva, o tecido social. 

É o que temos diante dos olhos, neste momento. Acredito que o espectáculo não seja agradável para muitos, como não o é para mim!

(*) É importante distinguir entre Biologia e Biotecnologia. O paradigma que eu chamo biológico, é a antítese da grande indústria farmacêutica, do agro-negócio, da modificação genética designada por «vacinas anti-COVID», etc. 
Estas utilizações da biotecnologia, nas mãos dos globalistas, correspondem exactamente ao paradigma tecnocrático.