Mostrar mensagens com a etiqueta cia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cia. Mostrar todas as mensagens

domingo, 17 de dezembro de 2023

THE GREAT TAKING; A GRANDE TOMADA - Documentário de David Webb

Uma importante revelação sobre como funcionam realmente os sistemas bancário e financeiro, envolvendo as nossas poupanças, as pensões, as contas bancárias, etc. Em caso de falência sistémica, nada disto restará. Provavelmente, grande parte dos bens imobiliários e outros, também serão submetidos a transferência, sem proteção efetiva aos atuais proprietários. Muitas pessoas, mesmo que não estivessem em dívida, de repente ficam sem nada.

 Estudem este vídeo e o livro, pois dão informação que nos podem ajudar a desenhar estratégias* pessoais e familiares, para preservar o essencial, aquando do próximo grande colapso, que já está em marcha.



 David Webb desmascara o sistema que os banqueiros centrais instalaram para se apropriarem de todos os bens, da gente toda.
O documentário é acompanhado por um livro com o mesmo título: The Great Taking

----------
(*) A tempestade que se aproxima será completamente inédita, em termos de experiência humana. Os que se mantêm na ignorância serão varridos, quer sejam «ricos» ou «pobres». O que vai ser decisivo é ter acesso a fontes primárias de abastecimento (morar no campo, em zona agrícola) e ter uma rede de verdadeira solidariedade (sobretudo a família). As lutas políticas serão cada vez mais agudas e podem conduzir vários países à guerra civil. A fome e o medo levarão pessoas a cometer atos hediondos. A brutalidade da repressão ao serviço dos poderosos não conhecerá qualquer limitação da lei ou do respeito humano. Quem está na ilusão, não pensará abrigar-se: depois, já será demasiado tarde.

(**) Pode ativar as legendas automáticas em inglês para melhor compreensão.

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

UCRÂNIA: REGIME DE ZELENSKY CONTESTADO POR DENTRO


 Pirâmide demográfica da Ucrânia: As classes etárias em torno dos 25 anos estão em défice acentuado. 

 https://www.moonofalabama.org/2023/11/ukraines-demographics-dictate-to-end-the-fight.html

O comandante-chefe das forças armadas ucranianas, Zeluzhnyideu uma entrevista ao magazine britânico «The Economist», em que se mostra realista em relação à guerra Ucrânia-Rússia. Este posicionamento desagradou aos setores de extrema-direita, que controlam o governo de Zelensky e à CIA, que controla o regime de Kiev. 

Porém, a mortandade causada pela guerra de atrição prolongada acaba por tornar impossível a defesa das próprias linhas de retaguarda ucranianas, por falta de soldados. No desespero de encontrar mais carne para canhão, o governo de Kiev decretou a conscrição forçada dos estudantes do ensino superior e de jovens mulheres. 

Zelensky e fanáticos de extrema-direita que o rodeiam, temem somente por eles próprios. Apesar da retórica nacionalista, não têm consideração pelo futuro do seu país e do seu povo.  Há cada vez maior dissidência em relação ao governo. Tem havido boatos segundo os quais três generais estariam em vias de ser demitidos.

É certo que o sacrifício das mais jovens gerações é absurdo, nestas circunstâncias. A probabilidade de vencer é nula e o seu sacrifício põe em xeque o crescimento demográfico no pós-guerra. A situação militar é tão má, que a Ucrânia deveria propor um cessar-fogo e negociar um tratado de paz, mesmo que ele seja nos termos ditados pela Rússia: É isso, ou o desaparecimento da Ucrânia, enquanto Estado independente. 

Na sua arrogância estúpida, os governantes americanos e europeus não puseram sequer a hipótese duma derrota ucraniana e ainda menos, com esta amplitude. 

Alguns observadores pensam que um dos motivos para os EUA terem dado carta branca à campanha genocida de Israel sobre a população de Gaza, é que ela vem desviar as atenções da enorme derrota dos EUA e da OTAN na Ucrânia.

A questão demográfica já existia muitos anos antes do início da guerra com a Rússia, em Fevereiro de 2022. O défice demográfico, agora mais acentuado, limita severamente a viabilidade  económica da Ucrânia, no período pós-guerra. 

- Explicações pormenorizadas sobre o assunto no blog Moon of Alabama, «Ukraine's Demographics Dictate To End The Fight».

-----------------------

PS1 - Veja a entrevista dada pelo Prof. Jeffrey Sachs, dada a 21 de Nov. 2023:   https://www.youtube.com/watch?si=Atgmv32VbAFjQ0RI&v=CsDPDIx8bPY&feature=youtu.be

sábado, 2 de setembro de 2023

TRÊS MOMENTOS HISTÓRICOS DO «NEOLIBERALISMO»

 É preciso, de uma vez por todas, desmascarar o «neoliberalismo», como teoria económica e sobretudo, como teoria política dos Estados. 

I) A existência de uma corrente forte designada como neoliberalismo, pode atribuir-se - na origem - à «Escola de Chicago» e economistas do chamado «reaganismo», nos anos 1980. 

Mas, ainda antes disso, os «meninos de Chicago» (Chicago boys) estiveram associados à subversão do regime socialista de Allende, no Chile em 1973, com a contestação orquestrada na sombra pela CIA, conduzindo ao golpe sangrento e fascista de Pinochet, em 11 de Setembro de 73. Foi a partir desse 11 de Setembro, que os arautos do neoliberalismo tiveram oportunidade de aplicar as suas teses de privatização radical das grandes empresas estatais, de privatização da segurança social e saúde (entregando-a às empresas seguradoras), com um pano de fundo de ditadura violenta. No Chile de Pinochet havia quotidianamente «desaparecidos», a tortura e os assassinatos pela polícia política e polícia militar eram comuns, apesar da censura férrea a toda a informação impedir que se soubesse a maior parte do que se passava. Grande parte da população, em especial a mais pobre, ficou na miséria. A «lei» do livre mercado, significou que as condições de exploração se tornaram muito  semelhantes às do século XIX. O lucro das grandes corporações subiu, graças à exploração sem vergonha das pessoas e dos recursos naturais (como o cobre,  outros minérios, pescas, agricultura...). Há pessoas suficientemente estúpidas para dizerem que «as reformas» orientadas pela escola de Chicago, no Chile de Pinochet, foram um sucesso. Claro que esta narrativa é uma afronta às dezenas de milhares de mortos e às centenas de milhares de presos políticos. Este regime de terror, sob a proteção dos EUA, durou bem mais que um decénio e a transição para a democracia foi muito condicionada pelos próprios termos que Pinochet e seus acólitos impuseram.

II) Um outro dos «triunfos» do neoliberalismo foi o desmantelamento do chamado «Estado Social» ou «Welfare State». Não houve viragem política verdadeira dos eleitores, mas antes corrupção de governos social-democratas e socialistas, em toda a Europa. As hostes neoliberais penetraram profundamente o «socialismo reformista» e a IIª Internacional. Esta influência, teleguiada pelo Estado profundo dos EUA e os interesses corporativos que ele serve, permitiu que se tornasse «doutrina» a ideia segundo a qual o sector público é mal gerido e sujeito a clientelismos partidários, enquanto o setor privado (ou privatizado) tem a «propriedade mágica de rentabilizar as empresas, é muito mais eficiente, tem uma gestão rigorosa, o capital não tolera que os recursos sejam desbaratados » etc. 

Como sabemos, a canalização de ajudas e de benesses que acompanharam a entrega de setores rentáveis à «iniciativa privada», enquanto se deixavam em mãos estatais os setores não rentáveis, torna esta narrativa «num conto de fadas», ou numa ladainha que não prova nada, mas que esconde uma coisa importante: A intensificação da exploração dos trabalhadores, pela via direta nas empresas privatizadas e indireta, pois são-lhe retirados muitos direitos sociais legitimamente adquiridos.

III) Finalmente, o chamado neoliberalismo é a expressão na teoria económica, política e geoestratégia do imperialismo americano. Isso implicou a cedência total dos referidos social-democratas e socialistas europeus e, num âmbito global, do chamado «Ocidente». Os governos da UE, muitos destes considerados de centro-esquerda, têm mostrado a sua subordinação total à política belicista dos EUA, em especial no que toca à guerra levada a cabo pelos EUA em solo europeu via OTAN, e usando o Estado falido e fascistoide da Ucrânia como  ariete. Esta, insere-se na guerra sem tréguas contra a Rússia: Os neocons, que dominam a política externa e «de defesa» dos EUA desde há mais de 2 décadas, querem ver a Rússia destruída, reduzida a uma série de «bantustões», incapazes de fazer frente aos EUA. O público dos países da UE é inundado de propaganda de guerra, que distorce completamente a realidade e impede que ele se coloque como protagonista. O seu interesse natural seria de  tomar um claro partido contra a guerra, mas ele tem-se deixado manipular. 

A guerra anunciada contra a China, a pretexto de um território que é reconhecido por todos formalmente como pertencente à China, é ilustrativa da agressividade imperialista, dos que se designam de «neoliberais». Taiwan está internacionalmente reconhecida sob soberania chinesa. A constante provocação contra a China pode despoletar a IIIª Guerra Mundial, ou o alargamento da Guerra Mundial já existente. Os «neoliberais» imperialistas estão a fazer correr o risco de generalização e escalada de conflito entre potências nucleares. 

Concluindo: O «neoliberalismo» não tem nada de novo, nem tem nada de liberal no sentido da corrente nascida no século XVIII

Os verdadeiros liberais do passado, não apenas propunham a liberdade do comércio, como eram defensores da liberdade política, dum governo representativo, com câmaras eleitas, representantes dos cidadãos e dos seus interesses, defensores de constituições promovendo a liberdade de opinião e de organização da oposição.

Os que usam abusivamente a etiqueta «liberal», os neoliberais, apenas querem que o capital e seus detentores reinem sem entraves, que os poderosos esmaguem os fracos... Nem sequer resta no pensamento deles a «liberdade de comércio», constantemente espezinhada pelas sanções unilaterais contra as nações que não se dobram ao seu diktat. 

Na verdade, os neoliberais são defensores duma liberdade sem limites, para exploração dos trabalhadores, dos fracos e dos povos do Terceiro Mundo, às mãos das grandes corporações. Usam o termo «liberalismo» para melhor enganarem as pessoas.  


domingo, 12 de fevereiro de 2023

[Seymour Hersh] GASODUTOS NORDSTREAM FORAM SABOTADOS POR ORDEM DO PRESIDENTE DOS EUA

 


No vídeo acima, pode-se escutar* o jornalista de «Geopolitical Economical Report» Ben Norton, detalhando o conteúdo do artigo de Seymour Hersh 

(* para melhor compreensão pode acionar as legendas automáticas, em inglês)

Seymour Hersh é um jornalista que ganhou o prémio Pulitzer e que há uns dias atrás publicou em Substack (para escapar a censura dos media corporativos), uma reportagem de investigação, que esclarece - para além de qualquer dúvida - como foi a sabotagem dos gasodutos Nordstream que abasteciam a Alemanha em gás russo. Seymour obteve testemunho de dentro sobre como a administração Biden aprovou a operação da CIA, que utilizou explosivos e mergulhadores da Marinha de guerra dos EUA, com a ajuda da Noruega (membro da OTAN)

Leia o artigo de Seymour Hersh: https://seymourhersh.substack.com/p/h... Mais fontes e informações aqui: https://geopoliticaleconomy.com/2023/... Reportagem de Outubro do site Geopoliticaleconomy em Outubro - "Who sabotaged Nord Stream pipelines? US boasts ‘tremendous opportunity’ to weaken Russia. CIA knew": https://geopoliticaleconomy.com/2022/... Os EUA são agora o principal exportador de LNG (gás liquefeito) mundial enquanto a Europa boicota o gás russo, mais barato: https://geopoliticaleconomy.com/2023/... || Geopolitical Economy Report || Please consider supporting us at https://GeopoliticalEconomy.com/Support Patreon: https://Patreon.com/GeopoliticalEconomy Podcast: https://Soundcloud.com/GeopoliticalEc... Newsletter: https://GeopoliticalEconomy.Substack.com

segunda-feira, 13 de junho de 2022

VANESSA BEELEY DESMASCARA A MEDIA MAINSTREAM SOBRE A CHINA


                       Conversa com Vanessa Beeley
 
Ela DESMASCARA A PROPAGANDA SOBRE a China: 

Vanessa Beeley é uma jornalista independente que expõe a propaganda chocante relacionada com a opressão Uighur na China. Pode surpreender-se, ao saber a verdade, que nunca ouviu antes. 

Clayton Morris  recebe Vanessa para falar sobre a campanha do governo americano para transformar a China no inimigo número um.

Uma jornalista de grande nível que pode seguir, no canal do Telegram: https://t.me/VanessaBeeley

sábado, 21 de maio de 2022

COLAPSO ANUNCIADO DA PRÓXIMA CIMEIRA DAS AMÉRICAS


Cimeira organizada pelo governo americano e prevista para o próximo mês, em Los Angeles.
Anúncio da preparação da Cimeira dos Povos pela Democracia (a realizar nos EUA), que se assume como contra-cimeira, para exigir a terminação da agressão dos EUA à América Latina.

O maior violador das leis e regulamentos internacionais, assim como da ética mais elementar, tem sido os EUA. Este diálogo, no vídeo abaixo, mostra o Império das mentiras em toda a sua perversa extensão. 
O imperialismo americano, desde os finais do século XIX, até hoje, tem perpetrado os seus crimes contra a humanidade, as suas permanentes pressões, golpes, punições coletivas (sanções, embargos), mentindo descaradamente e projetando nos outros, aquilo que eles próprios - governantes dos USA - fazem. 

As nações e governos, mesmo quando favoráveis ao capitalismo, não deixam de sentir a opressão e ameaça permanentes do Império. Muito poucos dirigentes têm coragem de dizer aquilo que pensam.  Por isso, os responsáveis pela política bárbara do imperialismo americano não têm sido suficientemente desmascarados. Há ainda a ilusão, em muitas pessoas, de que o Império espalha a «democracia», a «prosperidade» e que, internamente, os EUA são um modelo invejável de governação.

As correntes progressistas nas Américas e na Europa, irão - por fim - despertar? Ou será que também se vão afundar com o Império americano, capturadas que foram pelo mesmo e mantidas apenas para dar a ilusão de pluralismo?


 

quinta-feira, 19 de maio de 2022

COMO É QUE A CIA CONTROLA OS JORNALISTAS - TESTEMUNHO DE UDO ULFKOTTE



------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(Excertos do artigo de Cynthia Chung, que pode ler na íntegra, AQUI)


Udo Ulfkotte, já falecido, era um conhecido jornalista alemão e autor de muitos livros. Ele trabalhou durante 25 anos como jornalista, 17 dos quais no Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ), incluindo como editor. No seu livro de 2014 “Journalists for Hire: How the CIA Buys News,” ("Jornalistas para Aluguer: Como é que a CIA compra as notícias") Ulfkotte descreve o modo como a CIA, ao lado dos Serviços Alemães (BND) eram culpados de suborno a jornalistas para eles escreverem artigos que, ou distorciam a verdade ou eram completas ficções, para promover uma opinião pró-Ocidental, pró-NATO e que ele próprio tinha sido um dos jornalistas subornados.




[...] Ulfkotte descreve, numa entrevista, como ele finalmente se encheu de coragem para publicar o livro, após anos em que esteve a acumular poeira, como resposta à crise de 2014 na Ucrânia, afirmando:


“Senti que tinha chegado o tempo certo para o acabar e publicá-lo, porque estou profundamente preocupado com a crise na Ucrânia e as possíveis consequências devastadoras para toda a Europa e para todos nós…Não sou nada pró- Rússia, mas é nítido que muitos jornalistas obedecem cegamente e publicam tudo o que o serviço de imprensa da NATO lhes fornece. Este tipo de informação e relatórios são totalmente tendenciosos”.

Noutra entrevista, Ulfkotte disse:

“É tão nítido como a luz do dia que agentes de vários Serviços estavam nos escritórios centrais da FAZ, o jornal onde eu trabalhei durante 17 anos. Os artigos apareciam com o meu nome, muitas vezes, mas não eram o produto do meu intelecto. Fui uma vez abordado por membros da Espionagem Alemã e da CIA, que me disseram que deveria escrever sobre Kaddafi e noticiar como ele estava a construir em segredo uma fábrica de armas químicas na Líbia. Eu não tinha qualquer informação sobre isso, mas eles mostraram-me vários documentos, eu apenas teria que colocar o nome no artigo. Acha que isto pode ser considerado jornalismo? Eu acho que não.”

Presstitutes Embedded in the Pay of the CIA: A Confession from the Profession

by 



terça-feira, 9 de novembro de 2021

PROPAGANDA 21 [ Nº 11] A FARSA DA INDEPENDÊNCIA DA MEDIA «MAINSTREAM»

Aquilo que nunca poderás saber através da media mainstream, é aquilo que realmente destapa a conivência vergonhosa entre esta e os poderes; com o poder político, o poder económico, e todos os corpos, estatais ou não, ao serviço destes. 

São incontáveis os casos em que os chamados «jornais de referência» se limitam a propalar as mentiras oficiais, sem um mínimo de sentido crítico, pelo contrário, reforçando a narrativa ficcional, por forma a dar credibilidade às mais patentes e odiosas mentiras. Os exemplos abundam, como as posturas agressivas da NATO contra a Rússia, supostamente motivadas por uma «ameaça russa», completamente forjada, acusação sem o mínimo de credibilidade, antes com um aspeto tragicómico, pois são os exércitos e instalações da NATO que fazem manobras agressivas às fronteiras da Rússia; são governos ocidentais (os americanos, alemães, ingleses, franceses...), que promoveram o golpe de «Maidan» na Ucrânia, para aí instalar um regime onde os ex-colaboradores dos nazis são glorificados e seus sucessores políticos são poder, em que se multiplicam os crimes contra a própria população, regime esse mantido e acarinhado pelos EUA e vassalos da Europa. 

É também a farsa grotesca e sinistra do aprisionamento de Julian Assange cujo grande «crime» foi ter revelado os crimes de guerra hediondos cometidos pelos militares dos EUA e britânicos no Afeganistão, no Iraque e Ieméne e a colaboração prestimosa de uma «justiça» completamente vesga dos britânicos, agora os vassalos mais abjetos do império USA, montando uma farsa de julgamento para decidir sobre a extradição do australiano Assange, acusado de espionagem contra os EUA. 

Porém, só se consegue saber por media alternativa sobre o que motivou a decisão americana de invadir o Afeganistão, como depois da derrota quiseram (querem) implantar células da ISIS-Korasan (os terroristas verdadeiros, pagos pela CIA, com os lucros que obtém pelo tráfico do ópio), mantendo a instabilidade neste país paupérrimo, sempre com esperança de lá voltarem.

A credibilidade de grandes media de informação, como o Washington Post, o New York Times, o The Guardian, etc. foi completamente erodida, pelas suas constantes campanhas favorecendo os poderes, inventando despudoradamente coisas, distorcendo outras sobre alegados «inimigos» do Império.

Estamos realmente perante uma campanha permanente de desinformação, orquestrada ao mais alto nível, com agências (não apenas a CIA) a servirem, por vezes, como autoras (dossier Steele...), sobretudo como coordenadoras. Isto é visível, quando toda a media faz o mesmo em relação ao COVID, espalhando o medo, ocultando os pontos de vista científicos divergentes. A media corporativa está totalmente corrompida com a penetração óbvia e inegável dos mais poderosos lobbies (desde o complexo industrial-militar, ao lobby sionista, passando pelos das novas tecnologias, vejam como são tratados Bill Gates ou Elon Musk, na media mainstream) .

                               
                    A operação «mockingbird», conhecida penetração da CIA nos media. 
                                 Esta continua e reforçou-se.


A tática mais corriqueira é fazer a difamação sistemática de alguém ou de alguma força ou país, para depois recuar, no pormenor, quando determinada mentira é demasiado grosseira. Quando ela passa a ser contraproducente, já não continuam a defendê-la, face ao acumular de evidências de que mentiram, distorceram, etc. Ainda assim, muitas mentiras crassas continuam a ser propaladas, sem parar, pois é uma técnica de lavagem ao cérebro bem rolada; já dizia um ministro de Hitler, Goebels, «se disserem uma mentira mil vezes, ela acaba por soar como a verdade». Foi assim com a maneira como retrataram o «judeu típico», para adormecer o povo alemão e fazê-lo aceitar tratar como sub-humanos os que tinham sido até há pouco tempo os seus vizinhos, amigos, professores, colegas. Hoje em dia, o pretexto é o COVID, mas o verdadeiro motivo é instaurar o estado de controlo total, é esse o fim desejado do «Great Reset», que é apenas uma mudança de nome da «New World Order». Verifica-se a instalação dum totalitarismo semelhante aos que vigoraram no século passado, só não tem as aparências de violento, mas apenas mantém o povo adormecido, hipnotizado. No entanto, é já muito violento para as pessoas perseguidas, discriminadas, humilhadas, cujos mais elementares direitos são negados, obrigadas a demitirem-se do emprego ou forçosamente demitidas, só têm paralelo nas histórias de totalitarismo no século XX, sejam elas de ditaduras fascistas ou comunistas.


domingo, 7 de novembro de 2021

UMA HISTÓRIA DA «LAVAGEM AO CÉREBRO»


 Uma grande lição do Prof. Joel Dimsdale, para nós todos: 
- Especialmente, agora, que a coerção persuasiva (a chamada lavagem ao cérebro) se tornou insidiosa e generalizada, como nunca.

sábado, 16 de outubro de 2021

GRANDE ENTREVISTA de J.-J. SEYMOUR a PIERRE JOVANOVIC (em francês)


 A NÃO PERDER ...

Fala da prostituição da media,

Da dependência do presidente Macron em relação aos sauditas

Do facto do mediático Bernard Henry Lévy ser estipendiado pelo Qatar

Da campanha incessante contra Erdogan

Dos motivos da CIA para fazerem a guerra encoberta à Turquia

Do papel fundamental do Bósforo no comércio mundial

Das perspetivas florescentes da Turquia e Ásia Central,

Da saúde económica e financeira da Turquia

Do contraste com a Europa, principalmente a do Euro

Do endividamento da banca francesa e europeia

Do desequilíbrio causado pelo Euro, a favor da Alemanha

Da liberdade de indumentária e da segurança nas ruas de Istambul

E muito mais. 

Um vídeo recheado de informação!


Vista panorâmica do Bósforo. O canal de Istambul, previsto para 2023, irá duplicar a capacidade e permitir melhor circulação dos navios.

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

EM 2017 A CIA PLANEOU RAPTAR E ASSASSINAR JULIAN ASSANGE

 Por Kevin Gosztola, o editor de «Shadowproof»

https://shadowproof.com/2021/09/28/pompeo-cia-director-reportedly-obsessed-assange/



Não havia processos criminais para ninguém na Central Intelligence Agency quando esta agência executava programas de tortura. A Casa Branca, sob o Presidente Barack Obama adotou plenamente o programa que envolvia assassinatos de indivíduos-alvo.

Agora, ficamos a saber que a CIA redefiniu WikiLeaks como uma «entidade hostil» e procurou classificar o fundador de WikiLeaks, Julian Assange como um «negociante de informação» para justificar as ações agressivas com o objetivo de quebrar a atividade jornalística. Tinham mesmo planos para o matar.

As últimas revelações em torno de Assange são exatamente a razão porque muitos advogados não achavam aceitável que a administração Obama avançasse e não olhasse para trás.

O jornalista de «Yahoo! News», Michael Isikoff, com o auxílio de Zach Dorfman e de Sean D. Naylor, relatou os «planos secretos de guerra» contra Assange, que envolviam propostas de rapto e assassínio.

O diretor da CIA, Mike Pompeo ficou obcecado com Assange e WikiLeaks depois da publicação dos materiais de “Vault 7”. Ele procurou vingança e redefiniu a organização de media como «entidade hostil» (A sucessora, Gina Haspel, partilhou sua sede de vingança.)

A 13 de Abril de 2017, no «Center for Strategic and International Studies» (CSIS), em Washington, Pompeo proferiu seu primeiro discurso como diretor da CIA. Ele declarou: “A WikiLeaks anda como um serviço de espionagem hostil, fala como um serviço de espionagem hostil e encoraja seus seguidores a entrar para empregos na CIA com o objetivo de obter informações.”

“Ela orientou Chelsea Manning no seu roubo de informação secreta específica. E está sobretudo concentrada nos EUA, enquanto procura apoio em países e organizações anti-democráticas. É tempo de designar a WikiLeaks como aquilo que realmente é, um serviço de espionagem hostil e não-estatal, frequentemente apoiado por atores estatais, como a Rússia.”

Pompeo promoveu uma teoria da conspiração cheia de fabricações, que se tornou a narrativa para a primeira acusação contra Assange, emitida dois anos depois.

Depois da WikiLeaks ter ajudado Snowden a abandonar Hong Kong e ter publicado os e-mails da campanha de Clinton, a CIA considerava que o pessoal de WikiLeaks e os indivíduos relacionados com ela, eram alvos válidos. Podiam piratear «à distância» os seus aparelhos (smart-phones, computadores...) pessoais.

A agência (a CIA) iria também paralisar a infraestrutura digital de WikiLeaks, sabotar as suas comunicações, provocar «conflitos internos na organização,  plantando informação nociva» e roubar dos «membros» seus aparelhos eletrónicos (Nota: Não existem «membros» de WikiLeaks.)

Os planos sofreram uma escalada, quando Pompeo propôs que Assange fosse raptado, no Verão de 2017. Ele falou em colocar Assange num voo secreto com destino a um centro de tortura. Eles encaravam a invasão da embaixada, arrastando-o para fora e levando-o para onde a CIA quisesse.

“Os executivos da Agência pediram e obtiveram «esquemas» de planos para matar Assange e outros membros de WikiLeaks residindo na Europa, que tinham acesso aos materiais de Vault 7, disse um ex-agente secreto. Havia discussões sobre «se o assassínio de Assange era possível e se era legal» contou esse ex-agente, conforme revelou a equipa de «Yahoo! News».

Pela mesma altura, a CIA estabeleceu uma espécie de acordo em que Undercover Global, a empresa espanhola encarregue da segurança na embaixada londrina do Equador, introduziu microfones e câmaras. Eles forneceram aos agentes da CIA gravações e imagens vídeo de Assange, da sua equipa de advogados, dos jornalistas e outros convidados que o visitaram.

A CIA apoiou o presidente do Equador, Lenin Moreno e sua administração, na campanha para pressionar Assange a sair da embaixada.

Além disso, o Departamento de Justiça (dos EUA) estava, alegadamente, receoso dos planos da CIA para raptar e mesmo matar o fundador de WikiLeaks, Julian Assange. Mas, em vez de ir ao Congresso ou deixar escapar certos detalhes para a imprensa, o Departamento de Justiça achou que o melhor seria incriminar Assange, de tal maneira que a CIA já não seria capaz de montar essas operações na sombra.

Os procuradores do Departamento de Justiça ignoraram as conclusões de juristas sob o Procurador Geral Eric Holder, de que havia um «problema com o New York Times», que Assange não podia ser acusado sob a Lei de Espionagem (Espionage Act) sem expor os editores dos jornais, que publicaram os documentos de Wikileaks, a potencialmente serem indiciados.

Era tão perverso como qualquer das fantasias de assassínio que tinha Pompeo.

A acusação política contra Assange está construída sobre uma podridão moral, no âmago do aparato de segurança nacional dos EUA e dos políticos que venderam a alma a tais instituições.

A CIA espiou dentro da embaixada do Equador, recolheu conversações, protegidas legalmente, com os advogados e invadiu os aparelhos pessoais das visitas de Assange.

O FBI trabalhou com um informador, Siggi Thordarson, um mentiroso compulsivo e sociopata que se apropriou de fundos de WikiLeaks, além de ser predador sexual de rapazes menores.

O FBI apoderou-se do arquivo pessoal de Assange, com dados médicos confidenciais e com materiais protegidos legalmente, na embaixada, após a sua captura.

E, agora, sabemos que a CIA estava a procurar vingança e sabemos detalhes-chave sobre o modo como a agência planeava assassinar o editor de Wikileaks.

Deduz-se daqui que, para eles, não existem realmente consequências, quaisquer que sejam as fronteiras que atravessam. Descalçaram as luvas e não existe, no poder, quem queira obrigá-los a calçá-las de novo.

Abaixo, diálogo com John Kiriakou (ex-agente da CIA):

                                         



terça-feira, 7 de setembro de 2021

[John Pilger] O GRANDE JOGO DE DESTRUIR NAÇÕES*

saur revolution afghanistan

Fig. 1: A real revolução popular no Afeganistão foi em 1978. Desde então, o que aconteceu foram esforços liderados pelos EUA para derrubá-la, apoiando as milícias direitistas do islamismo radical...



                                          Fig.2: Mulheres afegãs sob o regime talibã, em 2000**

* TRADUZIDO DE http://www.informationclearinghouse.info/56741.htm

Por John Pilger 

06-09- 2021

 No momento em que um tsunami de lágrimas de crocodilos submerge os políticos ocidentais, a História tem sido suprimida. Há mais de uma geração, o Afeganistão conquistou a sua liberdade, que os Estados Unidos, Grã Bretanha e seus «aliados» destruíram.

Em 1978, um movimento de libertação liderado pelo Partido Democrático Popular do Afeganistão (PDPA) derrubou a ditadura de Mohammad Dawd, um primo do rei King Zahir Shah. Foi uma revolução imensamente popular que tomou de surpresa os britânicos e americanos. 

Os jornalistas estrangeiros em Cabul, segundo relata o «New York Times», ficaram surpreendidos por descobrirem que «quase todos os afegãos entrevistados estavam encantados com o golpe». O «Wall Street Journal» noticiava que   “150,000 pessoas … defilaram para honrar a nova bandeira … os participantes aparentavam um entusiasmo sincero.”

O «Washington Post» assinalava que “A lealdade dos afegãos para com o governo não poderá ser contestada.” Um programa de governo onde secularismo, modernidade e num grau considerável, socialismo foi declarado, incluindo reformas progressivas como a igualdade de direitos para as mulheres e para as minorias. Os prisioneiros políticos foram libertados e as fichas policiais queimadas em público. 
Sob a monarquia, a esperança de vida era de 35 anos; um em cada três crianças morria na infância. Noventa por cento da população era analfabeta. O novo governo introduziu a gratuidade na assistência médica. Uma massiva  campanha de alfabetização foi lançada.
Para as mulheres, os ganhos não tinham precedente; nos finais de 1980, metade de estudantes universitários eram mulheres. Eram mulheres cerca de 40% dos médicos afegãos, 70 % dos professores e 30% dos funcionários públicos. 

Apoiados pelo Ocidente

As transformações eram tão radicais que permanecem vívidas na memória das que delas beneficiaram. Saira Noorani, uma cirurgiã que fugiu do Afeganistão em 2001, recorda:
“Qualquer moça podia ir ao liceu e à universidade. Podíamos ir onde queríamos e vestir o que nos agradasse .... Costumávamos ir a cafés e ao cinema, ver os últimos filmes indianos à Sexta-feira.... tudo começou a andar para trás quando os mudjahedin começaram a vencer …estes tinham o apoio do Ocidente.”
Para os EUA, o problema com o governo do PDPA era que tinha o apoio da União Soviética. Nunca foi o governo-fantoche caricaturado pelo Ocidente, nem o golpe contra a monarquia foi “com o apoio soviético,” como a imprensa americana e britânica referiam na altura.
O Secretário de Estado do Presidente Jimmy Carter, Cyrus Vance, escreveu mais tarde, nas suas memórias: “Não tínhamos evidências de qualquer cumplicidade dos soviéticos no golpe.” Na mesma administração,  Zbigniew Brzezinski era conselheiro de Carter para a segurança nacional, um emigrado polaco, fanático anticomunista e extremista moral, cuja duradoira influência sobre os presidentes americanos se extinguiu somente com a sua morte, em 2017.
A 3 de Julho de 1979,  sem dar conhecimento ao povo americano e ao Congresso,  Carter autorizou um programa de 500 milhões de dólares, para "ações encobertas" para derrubar o primeiro governo afegão, secular, progressista. Tinha o nome de código da CIA de «Operation Cyclone».
Os 500 milhões compraram, corromperam e armaram um grupo de zelotas religiosos e tribais, os mudjahedin. Na sua história oficiosa, o repórter do «Washington Post», Bob Woodward, escreveu que a CIA gastou cerca de 70 milhões, somente em subornos. Ele relatou o encontro dum agente da CIA designado por “Gary” e um senhor da guerra, chamado Amniat-Melli:
“Gary colocou sobre a mesa um montão de notas de banco: 500 mil dólares empilhados em blocos com um pé de espessura, de notas de 100 $. Ele achava que seria mais impressionante que a soma de $200,000, mais frequentemente usada; seria a melhor forma de dizer que estamos aqui, é a sério, aqui está o dinheiro, nós sabemos que vocês precisam … Gary pediria, em breve, ao quartel-general da CIA, mais $10 milhões em dinheiro líquido e recebê-os.”
Recrutados em todo o mundo muçulmano, o exército secreto da América foi treinado em campos no Paquistão geridos pelos serviços secretos paquistaneses, pela CIA e pelo MI16 britânico. Outros, foram recrutados num colégio islâmico de Brooklyn, em Nova Iorque – à vista das «Twin Towers». Um dos recrutas era um engenheiro saudita chamado Osama bin Laden.
O objetivo era de espalhar o fundamentalismo islâmico na Ásia Central, desestabilizar e destruir a União Soviética.

‘Interesses Mais Amplos’

Em Agosto de 1979 a embaixada dos EUA em Cabul comunicou que «os interesses mais amplos dos EUA … seriam servidos pela derrota do governo do  PDPA, apesar de quaisquer inconvenientes que isso possa trazer às reformas económicas e sociais futuras no Afeganistão
Leia de novo as palavras acima que coloquei em itálico. Não é frequente que tão cínica intenção seja enunciada de forma tão clara. Os EUA estavam a dizer que um governo genuinamente progressivo e os direitos das mulheres afegãs podiam ir para  o diabo.  
Após seis meses, os soviéticos fizeram o erro fatal de entrarem no Afeganistão em resposta à ameaça djihadista, criada pelos americanos à sua porta. Armados com mísseis stinger, fornecidos pela CIA e celebrados como «libertadores» por Margaret Thatcher, os mudjahedin acabaram por obrigar o Exército Vermelho a sair do Afeganistão.
Os mudjahedin estavam dominados por senhores da guerra, que controlavam o tráfico de heroína e aterrorizavam as mulheres afegãs. Mais tarde, nos inícios de 1990, os Talibãs emergiram, uma fação ultra-puritana, cujos mulás se vestiam de negro e puniam o banditismo, as violações e os assassínios, mas baniam as mulheres da vida pública. 
Na década de 1980, estabeleci contato com a Associação Revolucionária de Mulheres do Afeganistão, conhecida como RAWA, que havia tentado alertar o mundo sobre o sofrimento das mulheres afegãs. Durante o tempo dos Talibans, elas esconderam câmaras sob suas burcas para filmar evidências de atrocidades e fizeram o mesmo para expor a brutalidade dos mudjahedin apoiados pelo Ocidente. “Marina” da RAWA, contou-me: “Levámos o filme para todos os principais grupos de média, mas eles não queriam saber ...”.
Em 1992, o governo progressista do PDPA foi derrotado. O presidente, Mohammad Najibullah, foi às Nações Unidas para pedir ajuda. Em seu retorno, ele foi enforcado a um poste de iluminação.

O jogo

“Confesso que os países são meras peças num tabuleiro de xadrez”, disse Lord Curzon em 1898, “sobre o qual está sendo disputado um grande jogo para dominar o mundo”.
O vice-rei da Índia referia-se em particular ao Afeganistão. Um século depois, o primeiro-ministro Tony Blair usou palavras ligeiramente diferentes.
“Este é o momento para aproveitar”, disse ele após o 11 de setembro. “O Caleidoscópio foi abalado. As peças estão em movimento. Logo, elas se restabelecerão novamente. Antes que o façam, vamos reordenar este mundo em nosso redor. ”
Sobre o Afeganistão, ele acrescentou: “Não iremos embora, mas garantiremos alguma forma deles saírem da pobreza, que é a sua existência miserável.”
Blair fez eco ao seu mentor, o presidente George W. Bush, que falou às vítimas de suas bombas no Salão Oval da Casa Branca: “O povo oprimido do Afeganistão conhecerá a generosidade da América. Ao atacarmos alvos militares, também lançaremos alimentos, remédios e auxílios para os famintos e sofredores ... “
Quase todas as palavras eram falsas. Suas declarações de preocupação foram ilusões cruéis para a selvajaria imperial que “nós”, no Ocidente, raramente reconhecemos como tal.

Orifa

Em 2001, o Afeganistão foi atingido e dependia das caravanas de socorro de emergência vindas do Paquistão. Como relatou o jornalista Jonathan Steele, a invasão causou indiretamente a morte de cerca de 20.000 pessoas, pois o fornecimento de ajuda para as vítimas da seca parou e as pessoas fugiram de suas casas.
Dezoito meses depois, encontrei bombas de fragmentação americanas não detonadas, nos escombros de Cabul, que muitas vezes eram confundidas com pacotes de auxílio humanitário amarelos lançados do ar. Eles explodiam quando crianças aí buscavam alimentos.
Na aldeia de Bibi Maru, vi uma mulher chamada Orifa ajoelhar-se perto do túmulo de seu marido, Gul Ahmed, um tecelão de tapetes, e de sete outros membros de sua família, incluindo seis filhos, e de duas outras crianças que foram mortas na casa ao lado. Uma aeronave americana F-16 saiu dum céu azul claro e lançou uma bomba Mk82 de 500 libras na casa de lama, pedra e palha. Orifa estava ausente nesse momento. Quando ela voltou,  juntou as partes dos corpos.
Meses depois, um grupo de americanos veio de Cabul e deu-lhe um envelope com 15 notas: um total de $ 15. “Dois dólares por cada morto de minha família”, disse ela.
A invasão do Afeganistão foi uma fraude. Na esteira do 11 de setembro, os Talibans procuraram distanciar-se de Osama bin Laden. Eles eram, em muitos aspetos, clientes dos americanos, com os quais o governo de Bill Clinton havia feito uma série de acordos secretos para permitir a construção dum gasoduto de US $ 3 bilhões, por um consórcio de empresas petrolíferas dos Estados Unidos.
Em grande sigilo, os líderes dos Talibans foram convidados a vir aos Estados Unidos e foram recebidos pelo CEO da empresa Unocal, na sua mansão no Texas e pela CIA, na sua sede na Virgínia. Um dos negociadores foi Dick Cheney, mais tarde o vice-presidente de George W. Bush.
Em 2010, eu estava em Washington e consegui entrevistar o idealizador da era moderna de sofrimento no Afeganistão, Zbigniew Brzezinski. Citei sua autobiografia, na qual ele admitia que seu grande esquema para atrair os soviéticos ao Afeganistão havia criado “alguns muçulmanos excitados”.

"Você tem algum arrependimento?" perguntei.

"Arrependimento! Arrependimento! Qual arrependimento? ”

Quando assistimos às atuais cenas de pânico no aeroporto de Cabul e ouvimos jornalistas e generais em distantes estúdios de TV lamentando a retirada de "nossa proteção", não é altura de darmos atenção à verdade do passado, para que todo esse sofrimento nunca volte a acontecer?

** Foto extraída do artigo de Pepe Escobar «Back to the Future»

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

PROPAGANDA 21 [nº8]: Afeganistão, Ópio e Propaganda de Guerra ...


Mapa do Afeganistão, mostrando alguns dos recursos minerais [Retirado de Preliminary Non-Fuel Mineral Resource Assessment of Afghanistan, by Stephen G. Peters, Stephen D. Ludington, Greta J. Orris, David M. Sutphin, James D. Bliss, James J. Rytuba, and others]


Em baixo, uma excelente conversa de Ben Norton e Max Blumenthal dos «Moderate Rebels» e «Grayzone», com Pepe Escobar .

Se confrontarmos os dados apresentados aqui, com aquilo que o público é «autorizado» a conhecer, através do «establishment», vemos o que é realmente a propaganda de guerra. 

A media, ao serviço dos poderes instalados, encobre muitos dos factos que deveriam ser do conhecimento público e abertamente discutidos, para uma avaliação das realidades no terreno. 

Sobre o Sinquião (Xinjiang), por exemplo, a media corporativa omite ou distorce os dados mais importantes relativos à guerra, sobre os jihadistas do Xinjiang, ex-combatentes na Síria, nas fileiras da ISIS e doutros grupos terroristas.

Esta conversa (ver abaixo), fala da retirada do Afeganistão, da via de escoamento do ópio (pela CIA), do conflito em torno dos oleodutos, das matérias-primas (estimadas em 1 trilião de dólares, no subsolo afegão) e da nova guerra fria.




----------------------------------
PS1: Inicia-se nova era pós- invasão americana do Afeganistão. O estado de espírito dos imperialistas parece ser o que vingança, de querer castigar o povo afegão por ter feito sofrer a humilhante derrota ao poderoso exército e ao complexo militar industrial: https://www.moonofalabama.org/2021/09/why-us-plans-for-revenge-in-afghanistan-may-not-succeed.html#more

quarta-feira, 16 de junho de 2021

SARS-Cov-2: BIOARMA PRODUZIDA EM FORT DETRICK (USA) E LARGADA EM WUHAN?

Mike Whitney and Ron Unz
                       

 

“…..we are left with the strong likelihood that Covid came from a laboratory (and) was designed as a bioweapon… China was the intended target (and) America seems the likely source of the attack… The most likely suspects would be rogue elements of our national security establishment… The virus and its dispersal devices might have been obtained from Ft. Detrick and CIA operatives… would have been sent to Wuhan to release it.” Ron Unz, Editor of The Unz Review; from the text

Question 1– What makes your theory about the origins of SARS-CoV-2 so controversial, is not that it suggests that the pathogen was created in a lab, but that it is, in fact, a bioweapon that was deliberately released by US agents prosecuting a secret war on presumed enemies of the United States. Here’s the “money quote” from your article titled, “American Pravda: George Orwell’s Virus Lab-Leak”:

“…..we are left with the strong likelihood that Covid came from a laboratory along with a good possibility that it was designed as a bioweapon, yet we lack serious indications that any lab-leak occurred. So if the original Wuhan outbreak was due to the deployment of a powerful bioweapon but not one that had accidentally leaked from any lab, then surely China was the intended target, the victim rather than the perpetrator….

Given our ongoing military and geopolitical confrontation with China, America seems the likely source of the attack… The most likely suspects would be rogue elements of our national security establishment, probably some of the Deep State Neocons whom Trump had placed near the top of his administration.

This small handful of high-level plotters would have then drawn upon the resources of the American national security apparatus to actually carry out the operation. The virus and its dispersal devices might have been obtained from Ft. Detrick and CIA operatives or members of special forces would have been sent to Wuhan to release it…. In effect, what happened was a Dr. Strangelove-type scenario, but brought to real life.” (“American Pravda: George Orwell’s Virus Lab-Leak”, Ron Unz, The Unz Review)

So, here’s the question: Do you think recent developments lend credibility to your explosive theory or do you now believe that Covid-19 was merely “accidentally” leaked through human error?

Ron Unz– As everyone knows, over the last month the entire “mainstream narrative” of the Covid outbreak has been completely overturned. Just a few weeks ago, anyone suggesting the virus was artificial was denounced and ridiculed as a “conspiracy theorist” and any such statements were automatically banned by Facebook.

But exactly these same prohibited ideas are now widely accepted and promoted by leading figures in the media and political establishments. The 45-year veteran of the New York Times who spearheaded its Covid coverage has now admitted that he was completely mistaken, and that the virus probably came from a lab. The three billion Facebook users can now openly discuss this possibility.

The total collapse of this “natural virus” propaganda-bubble was produced by a self-published 11,000 word article by longtime science journalist Nicholas Wade. Yet the astonishing thing is that almost none of the crucial facts he cited in his article were new. Nearly all of Wade’s important evidence had been publicly available for a full year, but was simply ignored by our entire political and media establishment, partly because Trump took that position and they all hated Trump.

So the virus probably came from a lab. But the question now becomes “which lab?” Just as the MSM had promoted the totally unsubstantiated belief that Covid was natural, the MSM has now begun promoting the equally unsubstantiated belief that Covid accidentally leaked from China’s Wuhan Institute of Virology. However, the evidence of any such Wuhan lab-leak is so thin as to be almost invisible.

It’s true that Chinese researchers at that lab were experimenting with related bat viruses, but many American researchers were doing very similar experiments, and for decades bat viruses have also been the central focus of America’s huge biowarfare program.

Wuhan is an enormously large metropolis of 11 million, much larger than New York City, and the Wuhan lab is located 20 miles(!) from the Huanan Seafood Wholesale Market, which was the earliest epicenter of the Wuhan outbreak. A distance of 20 miles seems pretty far for an accidental lab-leak.

Immediately after the initial Wuhan outbreak, the virus began infecting Iran’s top political elites, and killing a number of them. Isn’t it implausible that a random lab-leak in Wuhan would so quickly jump to the Holy City of Qom on the other side of the world?

There are many other aspects of the timing of the outbreak that seem very inconsistent with a random, accidental lab-leak.

Until a few weeks ago, the MSM and Facebook shut down anyone who disagreed with the “natural virus” theory, even though the evidence for an artificial virus had always been much stronger. They’ve now said “Oops! We were wrong. The virus probably came from a lab.” So I think they’ll now have a much harder time shutting down any debate about which lab.

Once people became aware of the basic facts of the virus, belief that it was artificial quickly collapsed. And once people become aware of the basic facts of the initial Covid outbreak, I think that belief in an accidental lab-leak will also begin to collapse.

Question 2–You seem to have anticipated my next question, but I’ll go ahead and ask it anyway. In another one of your articles, you say this:

“As the coronavirus gradually began to spread beyond China’s own borders, another development occurred that greatly multiplied my suspicions. Most of these early cases had occurred exactly where one might expect, among the East Asian countries bordering China. But by late February Iran had become the second epicenter of the global outbreak. Even more surprisingly, its political elites had been especially hard-hit, with a full 10% of the entire Iranian parliament soon infected and at least a dozen of its officials and politicians dying of the disease, including some who were quite senior. Indeed, Neocon activists on Twitter began gleefully noting that their hatred Iranian enemies were now dropping like flies.

Let us consider the implications of these facts. Across the entire world the only political elites that have yet suffered any significant human losses have been those of Iran, and they died at a very early stage, before significant outbreaks had even occurred almost anywhere else in the world outside China. Thus, we have America assassinating Iran’s top military commander on Jan. 2nd and then just a few weeks later large portions of the Iranian ruling elites became infected by a mysterious and deadly new virus, with many of them soon dying as a consequence. Could any rational individual possibly regard this as a mere coincidence?”

My question is this: Is this the smoking gun? In other words, do these two “attacks” on enemies of the United States strongly suggest Washington’s involvement?

Ron Unz– Well, it’s certainly an *extremely* odd coincidence for those who claim the global Covid outbreak was caused by an accidental, random lab-leak of a virus in Wuhan, China.

Iran is on the other side of the world from China, and very few Chinese visit the Holy City of Qom. So it’s extremely strange that the Covid virus would have jumped so extremely quickly from a Wuhan lab-leak to Iran’s top political leadership, which suffered the next major outbreak.

A few weeks afterward, the third major world outbreak began in Northern Italy, but 200,000 Chinese live and work in that region, and many had just returned from their Lunar New Year holiday in China. The Chinese population in Qom is absolutely negligible by comparison. The Italian outbreak makes perfectly logical sense while the one in Qom does not.

None of this constitutes proof, but it raises huge doubts about the likelihood of the random lab-leak hypothesis. By contrast, the deliberate release of a viral bioweapon seems a much more plausible explanation of both these outbreaks.

America has the world’s largest and most comprehensive biowarfare program, and America’s two leading international adversaries—China and Iran—were almost simultaneously hit by a mysterious, deadly virus. Suspicion seems to point in a pretty obvious direction.

If the Colombo crime family of NYC is locked in a bitter feud with the Genoveses, and two capos of the latter are found shot to death in a 24-hour period, maybe they both suddenly decided to commit suicide. But most sensible observers would also tend to consider other possibilities.

Question 3– Shortly after you published your explosive piece suggesting US Intel agents may have been involved in releasing Covid-19 among the Chinese and Iranian people, your website was deplatformed by Google and banned on Facebook? Would you briefly explain what happened and will you also tell us whether you think that your alleged offense was:

1– Suggesting that SARS-CoV-2 was created in a lab?
2– Or, suggesting that Washington might have used SARS-CoV-2 as a bioweapon directed at its geopolitical rivals?

In my opinion, ruling elites don’t really care if people think Covid was man-made. What they’re concerned about, is that people will think it was intentionally released. That is the thought they don’t want us to think.

Ron Unz– Obviously, all this is entirely speculative. But for six years our website had been publishing a wide variety of extremely controversial articles on all sorts of different subjects, and we had never had any problems with either Facebook or Google.

Then in late April 2020, I published my first long article laying out the substantial evidence that the global Covid outbreak might have been due to an American biowarfare attack against China (and Iran), and that article got very strong early traffic, with more Facebook Likes in the first few days than anything I had previously published.

But about ten days after it ran, our website was suddenly banned by Facebook. A few days later, our entire website was deranked by Google, so that all our web pages would appear near the very bottom of Google searches and almost no one would see them. The coincidental timing of these actions seems very suspicious.

At that point, I think we were one of the most popular websites to have ever been banned by Facebook. For example, our traffic far exceeded that of the venerable New Republic, a century old publication that had spent decades as America’s most influential opinion magazine. Although Facebook did publish an official report explaining that month’s bans, our name was barely mentioned, with almost all the pages of discussion devoted to obscure foreign websites in Georgia, Mauritania, or Myanmar, or those located in America’s major geopolitical adversaries such as Russia or Iran. The report explained the reasons for banning VDARE, “a website known for posting anti-immigration content” and then banned our own website for being “similar.”

This explanation seemed very strange. We do regularly republish VDARE articles, but since the beginning of 2020, these had only amounted to 41 of our 1,751 total articles and posts, representing just 0.2% of our content, and few of these VDARE pieces had anything to do with immigration. Meanwhile, Google provided no explanation at all for our sudden purge from their search results.

It seems likely that the sudden purges by Facebook and Google were due to our very extensive Covid coverage over the previous couple of months, culminating in my major article. Among English-language websites, the vast majority of mainstream outlets had been reporting that the virus was obviously natural and denouncing anyone who suggested it came from a lab as “crazy conspiracy theorists.”

Meanwhile, large numbers of right-wing, anti-China, or pro-Trump websites regularly claimed that the Covid outbreak was due to a lab-leak in Wuhan, and sometimes suggested that the virus was a Chinese bioweapon. I think we almost alone in focusing upon America’s huge and well-documented biowarfare program, sometimes publishing important articles that had been rejected elsewhere, and pointing suspicion in that direction.

Because we were banned by Facebook and Google, what should have became a debate over three origin Covid possibilities—a natural virus, a Chinese virus, or an American virus—became a year-long debate between only the first two.

Given enormous negative impact the Covid epidemic has had on America and the rest of the world, it’s easy to understand why our political leadership would be extremely concerned if people merely began to even consider the possibility that the virus may have been produced by an American government lab, let alone deliberately released. And persuading Facebook and Google to block such theories would make perfect sense.

Question 4– There’s a part of your theory I have a problem with. You say: “CIA operatives or members of special forces (may) have been sent to Wuhan to release “(the virus) This could be true, but why do you exclude the possibility that Chinese scientists may have been working either secretly with their US counterparts (Baric, Fauci?) or that the Chinese leadership is cooperating with foreign elites and Intelligence agencies to help them implement authoritarian policies in their own countries? Is that too far-fetched for you to even consider?

Ron Unz– Well, anything’s possible, but there’s simply no evidence of that.

Given the extreme recent hostility between the American and Chinese governments, I think it’s very unlikely that any senior officials of the two countries would be secretly cooperating behind the scenes in releasing the Covid virus.

Since the Trump Administration spent much of the Spring claiming that the Chinese had “covered up” the outbreak, large teams of investigative journalists from our top media outlets devoted many weeks of effort to tracking down the facts. Based upon all available evidence the Chinese government only discovered the existence of this mysterious, unsuspected new virus near the end of December, and almost immediately informed the World Health Organization.

Once the Chinese realized that Covid was highly contagious and spreading around Wuhan, they reacted very quickly. Some local officials tried to ignore or minimize the problem, costing them about a week, but once the national government discovered the danger, it quickly ordered massive public health measures, locking down the entire city of 11 million, and soon expanding the lockdowns to the region and then the entire country, confining 700 million Chinese to their homes for several weeks. This allowed them to completely stamp out the virus, and within a few months, the country was almost back to normal.

Meanwhile, the American government mostly ignored the entire potential problem and the possibility that the virus would back into the U.S. Our CDC botched the production of testing-kits, so for many weeks we had no way of knowing if the virus was starting to spread here. Trump and his supporters engaged in wishful thinking, claiming that the virus wasn’t dangerous and might disappear “like magic.” The American government only started to take the problem seriously after the horrific outbreak in Northern Italy.

Since the American government was harshly denouncing China during this entire period and reacting so differently to their Covid outbreaks, I think it’s very unlikely that American and Chinese leaders had planned the Covid outbreak together or were secretly cooperating in any way.

On the other hand, it’s certainly true that for many years Chinese scientists and American scientists had worked together on viral research, and jointly published papers. But that’s true of scientists all around the world, and until the last few years, China and America had generally been on pretty friendly terms. I don’t think it’s particularly surprising that the American NIH provided some funding to the viral research of the Wuhan lab, and until the Covid outbreak, nobody would have cared about that. As far as I know, America provides research grants to scientists all around the world, and other countries, including China, do the same thing with American research.

And despite all the media hype, I also didn’t see anything particularly surprising in those Fauci emails that were recently released. American financial support for the virus research of the Wuhan lab had never been a secret, and I’ve been reading about it for over a year. However, once Trump and Pompeo began claiming that devastating Covid epidemic had been caused by a Wuhan lab-leak, the situation obviously changed. If they were correct, then everyone in America even somewhat associated with the Wuhan lab could share some of the gigantic blame, including Fauci. So it’s hardly surprising that Fauci and all the others began hiding their connection and also using their influence to try to (dishonestly) persuade the media that the virus was natural, thereby protecting the Wuhan lab and also themselves.

That worked for about a year, and nobody paid attention to the issue. But now that the media has come around to the virus being artificial, the Wuhan lab has become a prime suspect, putting Fauci and the others back in the hot-seat. Fauci seems a dishonest federal bureaucrat, but our entire government is filled with such people, and the focus on Fauci seems ridiculous. I think it’s quite unlikely that Covid was produced in Wuhan or leaked out, so Fauci’s dishonesty was totally unimportant.

Finally, while it’s remotely possible that America intelligence agencies had some spies in Wuhan or even the Wuhan lab, there seems no evidence of this. In fact, the only secret intelligence we allegedly received about events in Wuhan came from a third-country source, which demonstrates our own total lack of information and agents. If we did release the Covid bioweapon in Wuhan, it’s pretty unlikely that we were able to recruit local Chinese agents to carry out the operation.

For about a year, most experts had agreed that the Covid outbreak in Wuhan probably began in late October or early November of 2019. By a remarkable coincidence, there were 300 American military servicemen visiting Wuhan for the World Military Games, which ended in late October. That visit would have provided perfect cover for America to slip a couple of operatives into the group, and have them release the virus in the city. With thousands of foreign military personnel traveling around and doing sightseeing, any risk of detection would have been minimal. That seems much more plausible than the risk of finding and using local Chinese operatives.

What would Americans think if 300 Chinese military officers paid an extended visit to Chicago, and immediately afterwards a mysterious, deadly viral epidemic suddenly broke out in that city?

Question 5— Alot of people who read this interview are going to think, “The United States is not capable of crime like this.” But, over the years, US-funded laboratories have created, modified and stockpiled all manner of toxic agents including “six mass-produced, battle-ready biological weapons”, namely, anthrax, tularemia, brucellosis, Q-fever, VEE, botulism and God knows what else. The United States has also authorized highly controversial human research programs that involved people and groups who were never informed that they were being used as guinea pigs in a government lab experiment. As Jeanne Guillemin said more than three decades ago:

“The entire experimental legacy is dismaying, from the hundreds of dead monkeys at Fort Detrick to … the vaccinated volunteers in Project Whitecoat, strapped to chairs amid cages of animals in the Utah sunlight as Q fever aerosols are blown over them. Most chilling are the mock scenarios played out in urban areas: light bulbs filled with simulated BW agents being dropped in New York subways, men in Washington National Airport spraying pseudo-BW from briefcases, and similar tests in California and Texas and over the Florida Keys.”

US biological weapons were allegedly used in Korea, Vietnam and Cuba although the evidence is not conclusive. The history of these weapons does increase the probability that rogue elements in the national security state, could put them to use if they thought there was some advantage in doing so.

So what do you say to those people who think that the United States would never use a bioweapon, like SARS-CoV-2 , against an enemy?

Ron Unz– Sure, many Americans might regard it as “unthinkable” that their country could have used a biological weapon against China. But it is very widely recognized that for decades America has had the world’s leading biological warfare program, and in fact during the 1950s, it received government resources comparable to our nuclear weapons development efforts.

There seems quite a lot of evidence that those American bioweapons were used during the Korean War, though the claims have been disputed and they anyway turned out to be rather ineffective compared to conventional weapons. There are also claims bioweapons were used against Cuba and perhaps Vietnam.

In any event, our biological warfare capability certainly does exist, with the Ft. Detrick facility being our leading lab. Trump’s lackadaisical response once Covid began leaking back into the U.S. hardly suggests that he initially realized it might be a dangerous bioweapon, so he seems to have been entirely ignorant of the facts. Therefore, the attack against China (and Iran) would have been a rogue operation, probably carried out by elements of the national security apparatus associated with the Deep State Neocons at the top of his administration.

If someone sufficiently senior had been behind the plot, I think it would have been easy for the conspirators to have drawn upon America’s military resources to carry out the operation, with all those lower-level participants believing that they were part of a fully-authorized strike against America’s leading geopolitical adversaries, just as our government soon afterward assassinated Iran’s top military commander. Probably someone such as such as Secretary of State (and former CIA Director) Mike Pompeo or National Security Advisor John Bolton would have had been able to orchestrate the attack.

Such individuals had the means, motive, and opportunity, so it seems absurd for the media to so totally ignore this possibility.

Here’s something to consider. The worst biowarfare attacks in American history occurred just after 9/11, with Anthrax mailings to important political and media figures stampeding Congress into the passing the Patriot Act. The Anthrax attacker attempted to implicate Islamic terrorists in his attacks, but the FBI soon determined that the Anthrax came from our own Ft. Detrick facility, and eventually declared that a government biowarfare researcher named Bruce Ivins was responsible and closed the case, just after he supposedly committed suicide. Whether or not Ivins was actually guilty may be disputed, but the attack was almost certainly carried out by rogue elements of our national security apparatus. So it hardly seems impossible that the Covid outbreak had somewhat similar origins.

As a rogue operation, the Covid attacks could have been organized by a very small handful of individuals, with virtually none of the exhaustive bureaucratic planning that would normally take place. Under such circumstances, the plotters might have casually minimized the possible risk that the disease would leak back into America or our NATO allies, resulting in the disaster which eventually occurred. After all, the previous SARS and MERS coronavirus epidemics had left both America and Europe almost totally unscathed.

There’s one particularly telling clue that has been almost entirely ignored by both the mainstream and alternative media. Most experts believe that the Covid outbreak in Wuhan probably began in late October or early November, but since infections took some time to spread and the virus was initially undetectable, no one in the Chinese government was aware of the outbreak until the end of December. However, several American government sources later revealed to ABC News that as early as November 2019, our Defense Intelligence Agency had distributed a secret report to government officials warning that a “cataclysmic” disease outbreak was taking place in Wuhan. The Pentagon afterwards denied the story, but Israeli TV independently confirmed that the report indeed existed and had been distributed to our NATO allies and Israel. The secret DIA report was prepared in “the second week of November,” at a time when probably only a couple of dozen people were starting to feel a little sick in Wuhan, a city of 11 million, and more than a month before anyone in the Chinese government discovered the outbreak. These facts seem almost impossible to explain if the virus was either natural or was accidentally leaked from the Wuhan lab.

I think that the combination of all this evidence, together with additional material, strongly supports the hypothesis that the Covid outbreak resulted from an American biowarfare attack against China (and Iran), probably a rogue operation orchestrated by the Deep State Neocons in the Trump Administration.

Whether or not others agree with me, it seems absurd and ridiculous for this very serious possibility to be so completely excluded from virtually the entire mainstream and alternative media. I suspect that the reason for this total silence is that the evidence supporting this theory is sufficiently compelling that merely presenting it would quickly convince much of the Western public that a biowarfare attack was the most likely scenario. Therefore, the reaction has been a total blackout of these facts, which have remained unmentionable.

The Biden Neocons have now replaced the Trump Neocons at the helm of our government, but very little has changed in our dangerously anti-China foreign policy. And with the mainstream media wholeheartedly in the Biden camp, their attacks against China on all sort of dubious grounds have intensified. Indeed, the huge outpouring of current media support for the Wuhan lab-leak hypothesis—which argues that Covid was secretly developed by the Chinese, possibly as a bioweapon—only became possible after their hated enemy Trump had left office.

America has the world’s largest biowarfare program, the Trump Administration focused on China as our greatest geopolitical threat, and the Deep State Neocons whom Trump hired were notoriously reckless individuals. It would hardly take a great deal of thought for the media to connect these dots and begin at least considering the obvious possibility they suggest.


PS1: An interesting article about the origins of COVID by Andreas Canetti

 Thirdly, a virus leaked from the Wuhan Lab cannot explain why it was found in September-November 2019, in Italy, France, and the US already before the Wuhan outbreak. The hypothesis of Lathman & Wilson cannot explain the complicated history of the virus by letting it “jump” from Yunnan to the Wuhan Lab in 2012, and then accidently being released from the lab in late 2019. Shi Zhengli on the other hand has difficulty to explain why the virus seems to have appeared in Europe before China.