From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
Mostrar mensagens com a etiqueta Porpora. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Porpora. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O BARROCO SUBLIME -



                                                    Nicola Antonio Porpora (1686-1768)
                                                    Alto Giove, from the Opera "Polifemo"
                                                    do album de Jaroussky: "Farinelli, Porpora Arias"



O sublime da ária barroca é que não se consegue definir aquilo que nos atrai. Se isolarmos um elemento, ele parece-nos pouco significativo, por si próprio. O vocal e o instrumental, o desenho melódico, a atmosfera de encanto, o equilíbrio entre a expressão poética do texto e a sua tradução musical, tudo isso parece formar um conjunto indissociável, uma combinação única e efémera, mas por isso tanto mais pungente.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

[NO PAÍS DOS SONHOS] À BATIDA DO CORAÇÃO


                                           

                                      Vivaldi : Sinfonia ''al Santo Sepolcro'' RV 169


                Estou dentro de um longo túnel. A luz difunde-se desde uma extremidade, por detràs de mim. Oiço uma música muito calma e envolvente. Sinto um bafo quente, semelhante ao do vento na praia.

Agora a paisagem mudou, só se vê uma planície semi-desértica com ervas amarelecidas e outras plantas rasteiras. Ao nível do solo há uma evaporação intensa. Todas as imagens estão defocadas. O Sol põe-se magestoso, inundando pro fim o horizonte de tons fúlgidos.

Quando, por fim, o astro do dia se põe, ele irradia uns últimos clarões de luz para lá do horizonte, iluminando um céu de oiro e azul.

Em breve, não mais se ouvem as cigarras e a planície vive um momento de suspensão no tempo. O silêncio é tão real, que ressoa... no coração.