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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

SEGURANÇA SOCIAL PERDEU 18,6 MILHÕES POR FALÊNCIA DE FUNDO ESPECULATIVO


                           
Comentário à notícia «Fundo de pensões perde 18,6 milhões de euros» (Jornal «Observador») por Manuel Banet:



O Fundo de Estabilização da Segurança Social não é uma estrutura sem importância; é este fundo que assegura que as pensões sejam pagas no futuro.
Abaixo, lendo a notícia do «Observador», verifica-se que afinal se trata de mais um ataque à Segurança Social, POR QUEM MAIS DEVERIA ZELAR PELA SUA SUSTENTABILIDADE, mais precisamente por Vieira da Silva, quando ministro de governo Sócrates, o mesmo que preside à pasta no governo de António Costa.
A FINPRO vai à falência mas, desde o princípio, esta foi uma aposta arriscada. O que o ministro dá como «justificação» é apenas uma constatação da sua incompetência. Mas é muito provável que tenha havido, além de incompetência, favoritismos, pois este fundo, FINPRO, que a cidadania comum nunca ouviu falar, obteve logo a participação de 10% pela Segurança Social e de 17,2% da Caixa Geral de Depósitos (banco do Estado). Isto tem contornos muito estranhos. No mínimo, seria caso para o Ministério Público abrir inquérito judicial sobre esta empresa financeira, como foi constituída, que gestores teve, o que ocorreu na sua curta existência, quais as perdas que acabaram por levar à declaração de falência… 
As responsabilidades políticas, mas sobretudo civis e criminais – a existirem neste caso – não deverão continuar impunes! 
Só o Fundo de Estabilização da Segurança Social perdeu 18,6 milhões de euros. Para se ter uma ideia da gravidade de tal perda, basta saber-se que o valor total das pensões pagas em 2018, rondou os 20 milhões de euros!

 NOTÍCIA: O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), onde se concentra o dinheiro que pagará, no futuro, as pensões, perdeu 18,6 milhões de euros devido à falência de um dos principais investidores, a Finpro, diz hoje o Correio da Manhã na sua edição impressa. A empresa era, de resto, uma das maiores devedoras da Caixa Geral de Depósitos, que com a falência da Finpro perde igualmente uma quantia considerável de 23,8 milhões de euros, já que detinha 17,2% da empresa. O FEFSS detinha 10% da Finpro, daí ter perdido menos do que o banco.
O investimento da FEFSS na Finpro surgiu em 2005 e, mais tarde, em 2007, durante o Governo de José Sócrates, no qual o ministro da Segurança Social era precisamente o atual, Vieira da Silva. Na altura, o investimento na empresa foi justificado com o objetivo e a vontade de se “diversificar a carteira” do fundo. Passados 14 anos, a aposta parece agora ter sido errada, mas o Ministério da Segurança Social já identificou o que correu mal: segundo o ministro Vieira da Silva, citado pelo diário, a crise económica que se espoletou em 2008 não permitiu a dispersão do capital da empresa em bolsa, “não deixando alienar a participação detida pela FEFSS em caso de evoluções menos favoráveis”.
Há que destacar que numa auditoria feita ao FEFSS em 2010, o Tribunal de Contas considerou o investimento “muito arriscado pela alavancagem associada”, acrescentando ainda que o processo de investimento na Finpro não foi “absolutamente transparente numa primeira fase”, quando se estabeleceu o contacto entre FEFFS e a empresa.
Contudo, desde o ano de 2011 que o Fundo de Estabilização da Segurança Social valoriza ano após ano. Os últimos dados, por exemplo, dão conta que de 2016 para 2017 a FEFSS valorizou 10,7%, passando de 14.246 milhões de euros para 15.768 milhões, respetivamente. O FEFSS foi criado em 1989 com o intuito de contribuir para o equilíbrio e sustentabilidade do sistema de pensões. 
O seu objetivo principal era gerar sempre valores que cobrissem 24 meses de pensões. Em 2017, o fundo tinha capital suficiente para pagar 15 meses.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

UM PAÍS DE OPERETA ...mas eu não PESCO!

Após o escândalo da IPSS (Instituição Pública de Solidariedade Social) «Raríssima» rebentar, veio-se a saber que o ministro Vieira da Silva ...
             

... foi vice-presidente da assembleia geral da associação, que tinha como missão apoiar a investigação e tratamento de doenças raras, cujo financiamento -público e privado - tem sido descurado. Muito boa intenção, só que esta intenção serviu como capa para uma vida de luxo e de privilégio da presidente da IPSS, Paula Brito Costa.     

Tudo o que um ministro nestas circunstâncias deveria ter feito, mesmo tendo ordenado um inquérito a todos os aspectos suspeitos da gestão desta associação, era - no mínimo e logo de seguida -demitir-se:
- Pois se ele estivera, porventura com a maior das boas intenções, associado aos corpos gerentes desta IPSS, o inquérito que ordenou está - à partida - sob suspeita caso ele continue a ser o ministro da tutela que ordenou este mesmo inquérito.
- A segunda questão é a de que qualquer pessoa de bem, se está envolvida num escândalo deste género, ao demitir-se de uma posição de poder poderá ser sujeita a inquérito, a ser questionada como arguido, inclusive, pois quem não deve não teme. Mas neste país de opereta, não se pode sequer imaginar que isto aconteça. São os poderosos a escudarem-se nas suas imunidades para fugirem a que as suas ações passadas sejam inquiridas. Ora, quem não deve, não teme! Por isso, qualquer pessoa de consciência tranquila, que tenha um cargo de responsabilidade e que esse cargo confira imunidade a inquérito em caso de investigação criminal, como é o caso, deve - em boa ética - demitir-se desse cargo.
É nestas «pequenas» coisas que se vê que a política em Portugal é simplesmente a de um país neo-colonial, onde os verdadeiros donos «disto tudo» se estão nas tintas para a «honra» dos que eles comandam na sombra. São como os bonecreiros que comandam marionetas articuladas com fios; não têm que se ralar com a integridade moral das marionetas que manipulam por detrás do pano.

Para cúmulo, no mesmo dia, venho a saber que o país foi metido à má fila numa estrutura militar criada no âmbito da UE, sem discussão de qualquer espécie, nem sequer a nível parlamentar, tendo o governo «desprezado» anunciar ao país que Portugal era agora membro do PESCO. 
Ou seja: a vocação deles - governo, primeiro-ministro, presidente da república - é de baixar a cerviz aos poderes que comandam a UE, de facto, ou seja ao dueto franco-alemão (Macron/Merkel)... Isso é suficiente, na mentalidade deles. 
Para quê esclarecer os «parolos», eles até votam segundo a cor dos emblemas ou da aparência física ou da simpatia e calor humano que eles simulam em «banhos de povo»... 

Nunca se viu tanta sobranceria face ao povo, tanta servilidade face aos poderes estrangeiros, tanta gula, tanta corrupção, tanta cobardia... 
Mas isto que importa??? Não importa nada! «Portugal»  (na verdade a sua «elite política e económica» ou seja, a casta oligárquica e mafiosa que nos desgoverna) é o  eterno «bom aluno», o eterno colonizado pelos mais «desenvolvidos», agradece humilde e ainda pede por mais...por outro lado, o «bom povo português» continua alheado de tudo, incapaz de compreender devido à lavagem ao cérebro permanente da media corporativa, espalhando incultura total em termos cívicos. 

A situação é mantida em proveito exclusivo da casta parasitária de cavalheiros e damas ... raríssimas!!!!!!!!!!!