From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.
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terça-feira, 13 de junho de 2023

VILLA-LOBOS, 12 ESTUDOS por Marten Falk


 Mårten Falk Plays Villa-Lobos Douze Études

1. Etude des arpèges, Allegro non troppo 2. des arpèges, Allegro 3. des arpèges, Allegro moderato 4. des accords répétés, Un peu modéré 5. Andantino 6. Poco Allegro 7. Très animé 8. Modéré 9. Très peu animé 10. Très animé 11. Lent 12. Animé Guitar: José L. Romanillos "La Santiago" 1980 Recorded May 22, 2023 by Pontus Ahlbäck in Kjula Kyrka

terça-feira, 2 de maio de 2023

Villa-Lobos: prelúdio nº1

 

                                                Thu Le * na guitarra clássica


Veja AQUI uma breve biografia seguida da análise das peças para guitarra, incluindo o prelúdio nº1.

O prelúdio em Mi menor é o primeiro dos 5 prelúdios escritos em 1940. Na primeira parte, predomina a nostalgia. Na segunda parte, em Mi maior, o ritmo torna-se mais animado. No final, o tema inicial regressa.

É uma peça muito conhecida, mas não deixa de ser um modelo de sobriedade. Revela a assimilação profunda, por Heitor Villa-Lobos, das heranças barroca e clássica, sem as imitar.

* Thu Le é vietnamita e mestra de guitarra clássica, com vasta carreira e muitas atuações no estrangeiro. 

sábado, 8 de janeiro de 2022

VINICIUS

                        VINICIUS DE MORAES E SEUS AMIGOS

LISTA DE CANÇÕES DE VINICIUS  (clique no link!)


Alegria! 

Tomara eu viver dentro da música dos discos do Vinícius, com balanço tropical e só poesia. Não custa muito; basta ouvir com atenção e fechar os olhos… imaginando estar a presenciar esses momentos mágicos, tal como eles ocorreram, tal como ficaram registados.
Mas, para além desse sonho, posso também escrever inspirado por um poema do Vinícius, ou entoar uma destas melodias. Gosto do passado, desse passado, que me pertence um pouco, também, pois cresci ao som de toda essa profusão de sons e de palavras, que assimilei, mais como se bebe uma «morte lenta», ou uma «caipirinha», do que com o cérebro racional, analítico. 

Do «Canto de Ossanha», até ao «Samba em Prelúdio» e mais, muito mais… Posso mergulhar no passado feliz... tão feliz, que nem sabia que o era. E, o que resta, é um bem precioso. Persiste  como eco, como registo, como reverberação. 
É o melhor que tenho para combater o tédio, a depressão, o cansaço e a estupidez; tudo o que demasiadas vezes me enche os neurónios, quando olho a mediocridade das figuras narcísicas, que julgam ser «artistas», mas falta-lhes o essencial:  Musicalidade. 
O pior é que têm quem lhes compre os discos, vá aos recitais, etc., pelo que se constata que não existe «progresso» na arte dos sons, pelo menos nalgumas épocas, existe involução. 

A música popular vai de par com a época em que é produzida. Se a época transporta muita esperança, vontade de emancipação, criatividade e rebeldia, como nos anos sessenta, a marca fica gravada nas músicas, em especial na dita popular. 

Eu não gosto de falar em música popular ou erudita, porque a música é una. Uma composição pode ser de boa qualidade e simples, ao mesmo tempo: Neste caso, é quase certo que irá ser retomada por vários artistas-intérpretes. Vai inseminar várias gerações, que se inspiram nessa composição, recriando-a até que se torne «um clássico».

Parece-me que a poesia de Vinícius de Moraes e a música de João Gilberto, Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, se fundem de modo tão harmonioso, que são como uma só. Impossível de dissociar! 

Esta forma de arte é tão brasileira. Mas, também fez parte do «substrato comum» da minha geração, nos anos 60 e 70, em Portugal. 
A minha geração apropriou-se desta música fantástica, foi o «prato de resistência» nas atuações de cantores, em palcos, estúdios, bares e botequins... e nas festas entre amigos!

domingo, 19 de julho de 2020

QUINTESSÊNCIA DO BRASIL [Toquinho, Paulinho Nogueira]




01 Triste 0:00
02 Ária na 4ª corda (Air On G Sting) 2:12
03 Lamentos 5:25
04 Insensatez/Apelo 8:27
05 Choro típico 11:42
06 Gente humilde/Duas contas 16:47
07 Bachianinha n°1 19:29
08 Odeon 23:02
09 Rosa 26:33
10 Samba em prelúdio 30:20
11 Implorando 34:28
12 Manhã de Carnaval 37:22
13 Choro chorado pra Paulinho Nogueira 41:17



Compositores: #1 Tom Jobim; #2 J. S. Bach; #3 Baden Powell/Pixinguinha/Vinicius de Moraes; #4 a) Tom Jobim/Vinicius de Moraes, b) Baden Powell/Vinicius de Moraes; #5 Heitor Villa-Lobos; #6 a) Chico Buarque/Garoto/Vinicius de Moraes, b) Garoto; #7 Paulinho Nogueira; #8 Ernesto Nazareth; #9 Otavio Souza/Pixinguinha; #10 Baden Powell/Vinicius de Moraes; #11 Toquinho; #12 Antônio Maria/Luiz Bonfá; #13 Paulinho Nogueira/Toquinho/Vinicius de Moraes

quinta-feira, 4 de junho de 2020

«INSENSATEZ»



A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah! Porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah! Meu coração quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai meu coração
Pede perdão, perdão apaixonado
Vai porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado






sábado, 14 de dezembro de 2019

DILERMANDO REIS, COMPOSITOR E INTÉRPRETE

                      Image result for Dilermando Reis

Dilermando Reis (Guaratinguetá, 22 de Setembro de 1916 – Rio de Janeiro, 2 de Janeiro de 1977) foi considerado por muitos o guitarrista mais influente do Brasil. Gravou diversos discos com géneros variados como choro, valsa, repertório de guitarra clássica, entre outros. Pode-se atribuir a Dilermando também o mérito de ter desenvolvido sua carreira de solista mediante um diálogo permanente entre o erudito e o popular, sem jamais cair na vulgaridade, oportunismo comum nesses casos. Mas a genialidade de Dilermando ia além disso. Ele também foi um grande compositor. 

Um bom exemplo é  “Se Ela Perguntar” (1958, em parceria com Jair Amorim), uma peça obrigatória na formação do guitarrista, um verdadeiro clássico do repertório característico da escola de guitarra brasileira. Aqui, numa interpretação da célebre peça, pelo próprio compositor.


                                            

Outra peça muito célebre, cuja versão para guitarra é de Dilermando: «Naquele Tempo», de autoria de Pixinguinha e Benedito Lacerda.


   

quarta-feira, 20 de março de 2019

MANHÃ DE CARNAVAL - BADEN POWELL



Esta canção (composição da banda sonora do filme Orfeu Negro) pode ser antiga, no entanto, sob os dedos de Baden Powell conserva uma frescura intemporal.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

ROBERTA MAMELI CANTA VILLA-LOBOS

Melodia Sentimental

Heitor Villa-Lobos (melodia) - Dora Vasconcelos (letra/poesia)

Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que fulge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm no espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir meu amor é sonhar

sexta-feira, 11 de maio de 2018

AI, QUEM ME DERA...

(Vinicius de Moraes/ Toquinho)  cantado por CLARA NUNES

 

Ai, quem me dera terminasse a espera

Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai, quem me dera ver morrer a fera      

Ver nascer o anjo, ver brotar a flor
Ai, quem me dera uma manhã feliz
Ai, quem me dera uma estação de amor


Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem casais


Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim


Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim

Uma das mais belas poesias/canções da autoria de Vinicius de Moraes, com música de Toquinho.

A aparente espontaneidade da letra, evolui rapidamente para um registo onírico e utópico, muito ao jeito de toda a geração de sessenta, a geração do amor e da revolução. 
Mas a beleza lírica do comentário da flauta envolve a melodia simples numa aura de encantamento. 
Para mim, isto é musica clássica / popular brasileira. 
O lirismo e a energia interior da voz de Clara Nunes, são o modo adequado, e o bom gosto, de cantar este trecho. A alma não se diz, nem se escreve; emana como uma melodia, como uma voz quente e vibrante de quem sente o que está cantando.

sábado, 5 de maio de 2018

CARMEN MIRANDA - LENDÁRIA DEUSA DO SAMBA

  Eu gosto muito de cachorro vagabundo...






Que anda sozinho no mundo
Sem coleira e sem patrão
Gosto de cachorro de sarjeta
Que quando escuta a corneta
Sai atrás do batalhão
E por falar em cachorro
Sei que existe lá no morro
Um exemplar
Que muito embora não sambe
Os pés dos malandros lambe
Quando eles vão sambar
E quando o samba está findo
Vira-lata esta latindo a soluçar
Saudoso da batucada
Fica até de madrugada
Cheirando o pó do lugar

Eu gosto muito de cachorro vagabundo
Que anda sozinho no mundo
Sem coleira e sem patrão
Gosto de cachorro de sarjeta
Que quando escuta a corneta
Sai atrás do batalhão
E até mesmo entre os caninos
Diferentes os destinos
Costumam ser
Uns têm jantar e almoço
E outros nem sequer um osso
De lambuja pra roer

E quando passa a carrocinha
A gente logo adivinha a conclusão
O vira-lata, coitado
Que não foi matriculado
Desta vez "virou"... sabão
Eu gosto muito de cachorro vagabundo
Que anda sozinho no mundo
Sem coleira e sem patrão
Gosto de cachorro de sarjeta
Que quando escuta a corneta
Sai atrás do batalhão
                     
  

                                  
                   
                   TICO-TICO NO FUBÁ


O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer umas minhocas no pomar
Ó por favor, tire esse bicho do celeiro
Porque ele acaba comendo o fubá inteiro
Tira esse tico de cá, de cima do meu fubá
Tem tanta coisa que ele pode pinicar
Eu já fiz tudo para ver se conseguia
Botei alpiste para ver se ele comia
Botei um gato, um espantalho e alçapão
Mas ele acha que fubá é que é boa alimentação
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá
O tico-tico tá
Tá outra vez aqui
O tico-tico tá comendo meu fubá
O tico-tico tem, tem que se alimentar
Que vá comer é mais minhoca e não fubá


Estas imagens mostram como foi a mítica Carmen Miranda, que marcou, não apenas o Brasil, mas também os EUA e a Europa, com sua fulgurante sensualidade desinibida... Foi um símbolo e assim permaneceu, mesmo depois de falecida. 


                     O QUE É QUE A BAIANA TEM


O que é que a baiana tem?
O que é que a baiana tem?
Tem torso de seda tem (tem)
Tem brinco de ouro tem (tem)
Corrente de ouro tem (tem)
Tem pano da Costa tem (tem)
Tem bata rendada tem (tem)
Pulseira de ouro tem (tem)
E tem saia engomada tem (tem)
Tem sandália enfeitada tem (tem)
E tem graça como ninguém...!
O que é que a baiana tem? (bis)
Como ela requebra bem...!
O que é que a baiana tem? (bis)
Quando você se requebrar caia
por cima de mim (tris)
O que é que a baiana tem?
Mas o que é que a baiana tem?
O que é que a baiana tem?
Tem torso de seda tem (tem?)
Tem brinco de ouro tem (ah!)
Corrente de ouro tem (que bom!)
Tem pano da Costa tem (tem)
Tem bata rendada tem (e que mais?)
Pulseira de ouro tem (tem)
Tem saia engomada tem (tem)
Sandália enfeitada tem
Só vai no Bonfim quem tem...
O que é que a baiana tem? (bis)
Só vai no Bonfim quem tem...
O que é que a baiana tem? (bis)
Um rosário de ouro, uma bolota assim
Ai, quem não tem balangandãs
não vai no Bonfim
Ôi, quem não tem balangandãs
Não vai no Bonfim
Ôi, não vai no Bonfim (6 vezes)

Muitas figuras notáveis no samba antecederam e sucederam a Carmen... mas ela foi e ainda é sinónimo de sensualidade da música latina e do samba para o público internacional ! 



                        
                        ADEUS BATUCADA

Adeus, adeus
Meu pandeiro do samba
Tamborim de bamba
Já é de madrugada

Vou-me embora chorando
Com meu coração sorrindo
E vou deixar todo mundo
Valorizando a batucada

Adeus, adeus
Meu pandeiro do samba
Tamborim de bamba
Já é de madrugada

Vou-me embora chorando
Com meu coração sorrindo
E vou deixar todo mundo
Valorizando a batucada

Em criança com samba eu vivia sonhando
Acordava e estava tristonha chorando

Jóia que se perde no mar
Só se encontra no fundo
Samba mocidade
Sambando se goza
Nesse mundo

E do meu grande amor
Sempre eu me despedi sambando
Mas da batucada agora me despeço chorando
E guardo no lenço esta lágrima sentida
Adeus batucada
Adeus batucada querida


quinta-feira, 23 de junho de 2016

TEMPO DE AMOR ... [Afrosambas de Baden e Vinicius]



Saíu há 50 anos! Mas está fresquinho! Toda a obra-prima é intemporal. 
Ela mexe connosco, independentemente da geração a que pertencemos.

Vinícius de Moraes, Baden Powell e Companhia!
Saravah!