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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

FAIRPORT CONVENTION w/ SANDY DENNY: "Who Knows Where The Time Goes?" (1969)



foto: Sandy Denny na sua casa

 Sandy Denny foi um cometa que passou nos céus e só regressa passados uns 80 anos! 
Ou seja: Quem apreciar a sua elaborada poesia e canto, com entrega total, não encontrará facilmente «outro astro» que possa igualar o brilho do cometa Sandy Denny!




Across the evening sky, all the birds are leavingBut how can they know it's time for them to go?Before the winter fire, I will still be dreamingI have no thought of timeFor who knows where the time goes?Who knows where the time goes?Sad, deserted shore, your fickle friends are leavingAh, but then you know it's time for them to goBut I will still be here, I have no thought of leavingI do not count the timeFor who knows where the time goes?Who knows where the time goes?And I am not alone while my love is near meI know it will be so until it's time to goSo come the storms of winter and then the birds in spring againI have no fear of timeFor who knows how my love grows?And who knows where the time goes


Pode apreciar aqui outra versão da mesma canção:



e «Until the Real Thing Comes Along»:



quarta-feira, 7 de junho de 2017

EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS - 17

[*Do livro «Exercícos Espirituais, 1985, Ed. MIC (Estoril)]

 CANÇÃO DA ROSA SÚBITA



Meu amor não precisa de nome
Não se diz nem vende com palavras
Se alevanta com os vendavais
De noite se vai deitar nos trigais
              Meu amor não precisa de nome

Meu amor escreve-se como «fruta»
Como breve chuva, logo enxuta
Ou lenço regaço, reverb’rado
Em muralha de de linho lavrado
               Meu amor escreve-se como fruta

Meu amor não é uma ideia
Não discute «razões de mercado»
É fluxo e refluxo na barca
Iceberg, vulcão ou pendão ou farpa
              Meu amor não é uma ideia

Meu amor a todos abre os braços
Num sorriso de asa partida
E, se visto a pele dos sapos,
Desfralda, rindo, os seus farrapos
             Meu amor a todos abre os braços

Meu amor não tem mestre nem amo
Representa, em farsa ou em drama,
Nos canteiros da praça pública
A dádiva da Rosa Súbita
            Meu amor não tem mestre nem amo