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terça-feira, 28 de abril de 2020

VIDEO-CONFERÊNCIA «LIBERTEMO-NOS DO VÍRUS DA GUERRA» EM LINHA


Em linha, graças a Pandora TV, a video-conferência co-organizada pelo comité NO GUERRA NO NATO e outras organizações pacifistas europeias e americanas.

[Manlio Dinucci] GIULIETTO CHIESA NA LINHA DA FRENTE ATÉ AO FIM


                                             

ENGLISH ITALIANO PORTUGUÊS

Giulietto Chiesa morreu algumas horas depois de concluir, no 75º Aniversário da Libertação e do fim da Segunda Guerra Mundial, a Conferência Internacional de 25 de Abril, “Libertemo-nos do Vírus da Guerra”. Uma conferência de transmissão ao vivo, organizada pelo Comitato No War No NATO, do qual era um dos fundadores, e pela Global Research (Canadá), o centro de pesquisa sobre a globalização, dirigido pelo Professor Michel Chossudovsky.
Vários oradores - da Itália e de outros países europeus, dos Estados Unidos à Rússia, do Canadá à Austrália - examinaram as razões subentendidas devido às quais a guerra nunca terminou desde 1945: a Segunda Guerra Mundial foi seguida pela Guerra Fria, depois houve uma série ininterrupta de guerras e o regresso a uma situação análoga à da Guerra Fria, que aumenta o risco de um conflito nuclear.
Os economistas, Michel Chossudovsky (Canadá), Peter Koenig (Suíça) e Guido Grossi (Itália), explicaram como é que as forças económicas e financeiras poderosas exploram a crise do coronavírus para dominar as economias nacionais e o que devemos fazer para impedir esse plano.
David Swanson (Director do World Beyond War, USA), o economista Tim Anderson (Australia), o fotojornalista Giorgio Bianchi e o historiador Franco Cardini, falaram sobre as guerras passadas e presentes, ligadas aos interesses dessas mesmas forças poderosas.
O perito em questões politico-militares, Vladimir Kozin (Russia), a ensaísta Diana Johnstone (Usa), a secretária da Campanha para o Desarmamento Nuclear, Kate Hudson (Reino Unido), analisaram os mecanismos que aumentam a probabilidade de um conflito nuclear catastrófico.
John Shipton (Austrália), pai de Julian Assange e Ann Wright (USA), antiga Coronel do US Army, retrataram a situação dramática de Julian Assange, o jornalista fundador do WikiLeaks, detido em Londres, com o risco de ser extraditado para os Estados Unidos, onde o aguarda a sentença de prisão perpétua ou a pena de morte.
Giulietto Chiesa direccionou a sua intervenção sobre esse tema. Em resumo, estas são algumas passagens:

“O facto de que se queira destruir Julian Assange significa que, também nós, todos nós, seremos amordaçados, obscurecidos, ameaçados, incapazes de compreender o que está a acontecer no nosso país e no mundo. Isto não é o futuro, é o presente. Em Itália, o Governo organiza uma comissão de censuradores encarregados, oficialmente, de ‘limpar’ todas as notícias que se afastem das notícias oficiais. É a censura do Estado, como é que pode ser chamado de outra maneira? Também a RAI, a televisão pública, institui uma ‘task-force’ contra as “fake news” para apagar o rasto das suas mentiras diárias, que inundam todos os seus écrans de televisão.
E há, ainda pior, os misteriosos tribunais muito mais poderosos do que esses caçadores de ‘fake news’: são o Google e o Facebook, que manipulam as notícias e, com seus algoritmos e truques secretos, censuram sem apelação. Já estamos cercados de novos tribunais, que apagam os nossos direitos.
Recordam-se do artigo 21 da Constituição Italiana?
Está escrito: “Todos têm o direito de manifestar livremente o seu pensamento”.
Mas 60 milhões de italianos são forçados a ouvir um único altifalante, que grita através dos sete canais televisivos do poder.
Por esse motivo é que Julian Assange é um símbolo, uma bandeira, um convite para a reconquista dos direitos civis, políticos e económicos, para nos acordar antes que seja tarde demais.
É indispensável unir as forças que temos, que não são assim tão pequenas, mas têm um defeito crucial: o de estar divididas, incapazes de falar a uma só voz. Precisamos de um instrumento que fale aos milhões de cidadãos que querem saber”.

Estas são as últimas palavras de Giulietto Chiesa. Confirmadas pelo facto de que, imediatamente após a transmissão, o vídeo da Conferência ficou obscurecido, porque “o seu conteúdo foi identificado pela comunidade do YouTube, como sendo inapropriado ou ofensivo para certos tipos de público”.

Manlio Dinucci
il manifesto, 28 de Abril de 2020

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

PS1: Vídeo da conferência de 25 de Abril: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=778&v=RTcz-jS_1V4&feature=emb_logo

domingo, 29 de dezembro de 2019

[Comissão No Guerra No Nato] VOTOS DE FELIZ 2020?


                     


Sessenta e duas (62) pessoas detêm a riqueza correspondente à de 3.5 BILIÕES de pessoas.

Queremos desejar-lhes os nossos votos de Bom Natal e Feliz Ano Novo?

Os Estados Unidos da América declararam publicamente que têm uma missão no mundo e que, por esse motivo, nenhum outro país deve pensar apenas em afrontar esse destino manifesto e divino que se traduz:

a) na presença de bases militares dos EUA em todo o mundo (mais de 800, com ou sem o consentimento dos respectivos povos, ver Guantánamo);

b) na presença permanente de frotas militares, incluindo porta-aviões, submarinos, bombardeiros e drones em cada uma das seis áreas de controlo nas quais os Estados Unidos dividiram o mundo inteiro (incluindo o gelo dos pólos e a atmosfera que cerca e protege a Terra);

c) de longe, a maior despesa militar (700 biliões de dólares por ano – 35 biliões a Rússia e 49.5 biliões a China). A notícia de hoje é que também excederam esta cifra.

Queremos desejar um Feliz Ano Novo a todos aqueles que criaram esse mecanismo de guerra e de destruição dos recursos da Terra?

Desde o final da Segunda Guerra Mundial, os governos italianos que se sucederam, abriram mão de cada vez mais partes da soberania e da riqueza do nosso país a outros - com a adesão, cada vez mais convencida e não debatida, à NATO - que levaram a cabo, de facto, a ocupação do nosso país (113 bases), a participação da Itália em actos de guerra que nada tinham a ver com a defesa do nosso território e a exposição desnecessária a represálias nucleares devido à presença de 70 bombas nucleares, violando os tratados internacionais assinados pelo nosso país e, sobretudo, violaram a nossa Lei Fundamental da Constituição que não se limita a condenar as guerras, mas que as REPUDIA, como meio de solucionar conflitos internacionais.

Também queremos desejar um Feliz Ano Novo a todos os parlamentares actuais que continuam a apoiar essa escolha política, económica e militar, suicida?

Os mercados considerados lei natural, absoluta e indiscutível para a regulação das actividades económicas, na realidade o que é que produziram? Tomando o exemplo do golpe no Chile, de 11 de Setembro de 1973, considerado o baptismo de fogo do neoliberalismo que prevalece agora universalmente, descobrimos que o mundo foi verdadeiramente unificado na economia, na informação e no tipo de consumo, mas que, simultaneamente, viu o crescimento das desigualdades entre os seres humanos como nunca na História: não apenas entre os países pobres e ricos, mas também dentro dos países mais ricos. Quais são então esses mercados? São presenças automáticas, autónomas, extraterrestres ou são governados por pessoas físicas e jurídicas bem definidas e bem delimitadas? São aquelas famosas 62 pessoas que, através de empresas multinacionais e instituições financeiras estritamente privadas e opacas, controlam uma economia que não tem nada a ver com as necessidades básicas dos 7.5 biliões de pessoas que, actualmente, habitam o nosso pequeno e circunscrito planeta? Seguramente, eles não nos consideram seus “iguais”.

Também queremos desejar a esses indivíduos um Feliz Ano Novo?

Confesso que não me importo nem um pouco; os melhores votos desejo a todos vós, que nos seguem há algum tempo e que compreendem a seriedade e consistência com que agimos; desejamos votos de felicidades aos 6 biliões de seres humanos que vivem no planeta, mas não contam com um acidente (independentemente de viverem nos chamados países democráticos ou não, pois os que decidem fazem-no noutro lugar, sem o controlo de ninguém). As condições sociais, culturais, técnicas e científicas da actualidade, podem garantir a todos uma vida decente e digna, não precisamos mais de lutar contra feras ou matar para conseguir comida, mas, sim e tumultuosamente, contra aqueles que estão indiscriminadamente a destruir os recursos disponíveis para produzir o supérfluo.
Por isso, desejo tudo de melhor, não às pessoas, mas aos objectivos de que, como pessoas, nos devemos empenhar para realmente defender a sobrevivência do género humano e da justiça, na sua existência conjunta.

Primeiro objectivo: esperamos evitar definitivamente o risco de uma guerra nuclear, não vejo a Rússia, o Irão e a China como inimigos que nos estão a ameaçar e dos quais nos devemos defender; no nosso país, isto significa sair de qualquer aliança militar, para uma neutralidade activa com todos os povos do mundo; significa devolver as bombas nucleares, que estão instaladas, ilegal e ilegitimamente, no nosso território, ao seu “legítimo” proprietário; significa trabalhar para garantir que a Itália respeite o Tratado de Não Proliferação e ratifique o novo Tratado ONU proposto por 113 países às Nações Unidas para proibir completamente as armas nucleares. O nosso país, através da sua Constituição, nascida no final de uma guerra mundial devastadora, não se limita a rejeitar a guerra, mas REPUDIÁ-LA como instrumento para regular as relações internacionais.

A nossa Comissão (Comitato No Guerra No Nato) e a nossa associação sem fins lucrativos “Per um Mondo Senza Guerre” estão em acção em todo o país e há dois anos também na Europa para informar, documentar, organizar reuniões, promover iniciativas conjuntas contra a guerra, contra o tráfico de armas, contra a participação da Itália na presença agressiva da NATO, agora em todo o mundo.

Finalmente, desejamos felicidades a nós mesmos (o nosso apelo original e, portanto, as actualizações semanais que fazemos aos signatários do mesmo, hoje são assinadas por cerca de 40 mil pessoas) pelo nosso trabalho totalmente voluntário, absolutamente desligado de qualquer objectivo eleitoral - ou directa ou indirectamente, de qualquer partido. Não temos nenhum financiamento ou apoio institucional, podemos contar exclusivamente com o vosso apoio operacional (organizem, sempre que possível, momentos de reuniões de discussão para debater os nossos problemas e dar-vos-emos todo o apoio e suporte possível); mas, acima de tudo, precisamos do vosso apoio financeiro (fundamental para continuar).

Os melhores votos possíveis seriam desfrutar a plataforma que construímos recentemente NATOEXIT.IT, para utilizar a avalanche de documentos, artigos, vídeos, informações que encontrarão (todos facilmente acessíveis para download) e usando o botão DOAÇÕES - na página principal e sem cobranças - permite, por meio do PayPal, oferecer doações mínimas, inclusive mensais, como o valor de um 'cappuccino' e um bolo, de vez em quando; ou doações únicas ainda mais substanciais (à espera do mecanismo gratuito de 5 por mil), que podemos certificar como associação (basta ter o vosso endereço de email) para que possam integrar na vossa declaração de impostos. Nota curta: o dinheiro que vocês pagam no Change.org para a nossa campanha vai inteiramente para o Change e não para nós. Todo o dinheiro proveniente das doações será usado na íntegra para organizar eventos e produzir documentos; não temos funcionários ou trabalhadores, mas temos de pagar serviços como o site, conferências ou reuniões via zoom, cartazes, folhetos, etc. A defesa da nossa sobrevivência pode ser uma boa motivação.


FELIZ NATAL E BOAS FESTAS EM SERENIDADE
UM ANO 2020 DE ATAQUE À GUERRA E À NATO

Giuseppe Padovano
Presidente da APS “Per un mondo senza guerre"
Coordenador do Comitato No Guerra No Nato
Mobile/Telemóvel: 3939983462
Email: giuseppepadovano.gp@gmail.com


http://www.natoexit.it/en/home-en/

http://www.natoexit.it/

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO