From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
ASSANGE E APOIANTES LUTAM PARA EVITAR EXTRADIÇÃO PARA OS EUA
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Chris Hedges: «DOMÍNIO COLONIAL NA PALESTINA»
quinta-feira, 8 de junho de 2023
O PROBLEMA DA CENSURA E PERSEGUIÇÃO DAS VOZES DISSIDENTES
Muitas pessoas estarão de acordo em considerar a liberdade de opinião como pilar essencial das nossas sociedades ocidentais. Neste momento, desenvolve-se uma cruel e seletiva caça à dissidência, que tem como vítimas jornalistas, escritores e outras figuras públicas conhecidas, respeitadas e apreciadas. Perante isto, nota-se uma indiferença da cidadania e um olhar para o lado de pessoas metidas na luta política (leia-se política = meios de alcançar o poder). Não só são passivos perante esses crimes, como perante os crimes que justamente foram denunciados pelos dadores de alerta (Assange, Snowden, etc, etc). Dessa forma, estão a dar cobertura aos senhores do poder, que irão «tratar-lhes da saúde», assim que tiverem a situação inteiramente sob controlo.
Parece que muitos dos intelectuais dos países ocidentais ignoram os escritos de Hannah Arendt, e de muitos outros autores importantes, sobre a ascensão dos totalitarismos. Para mim, não é surpresa que os neoliberais os ignorem, quer no sentido de nunca os terem lido, ou de terem esquecido por conveniência (oportunismo) esses escritos fundamentais de reflexão em filosofia política. Mas, choca-me ainda mais que pessoas com elevadas credenciais académicas e culturais se comportem «como se» ignorassem tudo sobre a natureza dos sistemas totalitários, as suas manhas para subverter por dentro as democracias, etc. Será possível que esqueçam os contributos de Hanna Arendt, de Bertolt Brecht ou de Soljenitsin e de muitos outros, que seria demasiado longo citar?
O problema não é ter-se mais ou menos conhecimento: é muito mais central e premente. Tem relação com a dignidade e a coragem do ser humano; dizer-se «não colaboro, a minha consciência não mo permite»; ou «já não posso continuar sem fazer nada, como se nada houvesse, ou como se isso nada tivesse que ver comigo e com a sociedade em que vivo».
Eu compreendo melhor, agora, o desespero de Stefan Zweig, que o levou ao suicídio quando pensou que os nazis iriam vencer a II Guerra Mundial. Ele não queria viver num mundo assim. Também o existencialismo de Albert Camus, que teve a coragem de contribuir ativamente para a Resistência francesa durante a IIª Guerra Mundial. Não cito aqui muitos outros, que merecem a nossa homenagem e são exemplos de dignidade humana e de elevado valor moral.
A minha postura pode ser considerada estranha, face ao tempo em que vivemos. Pois eu sou testemunha, mas não participo nesta cultura hedónica, materialista (no sentido de procura dos bens materiais), de adoração do poder, do dinheiro, do «estrelato»... que é hoje o substrato cultural da maioria das pessoas.
Mas, isto não acontece por acaso. Note-se que - por enquanto - o ensino nos países ocidentais não veicula estas ideologias - pelo menos, de um modo explícito. As religiões correntes nestas paragens (a cristã, mas também as outras), não encorajam, até condenam explicitamente, esta adoração do vitelo de ouro.
Penso que a influência da comunicação social de massas é avassaladora e impregna, ao nível subconsciente, quase todas as pessoas: isto inclui, obviamente, pessoas inteligentes e de elevado nível cultural. Por isso, os verdadeiros donos deste mundo querem ter o controlo da media, sobretudo das redes sociais, como temos visto nos casos de Elon Musk, Marc Zuckerberg, etc.
A cultura das pessoas em Portugal tornou-se quase uniformemente ocidentalizada, assimilando a cultura anglófona, em particular a dos EUA, sob todos os aspetos; desde a música pop-rock, às modas de linguagem - a utilização do inglês no comércio e publicidade - aos valores ideológicos e aos modelos comportamentais das «stars».
Por contraste, vai aumentando a ignorância do que seja português, ibérico, e de tudo o resto que não seja anglo-saxónico, mas europeu ou extraeuropeu. Isso faz com que tenham «uma vaga ideia», no melhor dos casos, das produções e personalidades que marcaram as outras culturas.
Não sou parcial, não tenho qualquer ódio e raiva aos americanos e ingleses, nem à maioria dos intelectuais, homens e mulheres com elevado padrão moral, além de talento. Eu aprecio a coragem de alguns jornalistas, ensaístas e políticos, dos EUA, como Chris Hedges ou como Paul Craig Roberts (e muitos outros).
Criticar o imperialismo e a repressão aos «de baixo», não me afasta (ideológica e eticamente) deles; pelo contrário, isso aproxima-nos. O que há de bom na cultura anglo-saxónica, é por mim reconhecido, tanto em relação ao passado, como ao presente. De facto, o combate pela liberdade atravessa fronteiras geográficas ou físicas, mas também de cultura e ideológicas.
A censura não é um «problema de intelectuais», porque o próprio âmago da liberdade está aqui em causa, a liberdade de todos; sejam de esquerda, ou direita; radicais ou conservadores; crentes ou ateus, etc...
O autor, dramaturgo esquerdista, é acusado por tribunal de Berlim de «propaganda nazi»!
Se alguns são amordaçados por causa das suas ideias, daquilo que pensam e escrevem, então, qualquer um de nós pode também ser, de um momento para o outro. Estamos todos ameaçados. Estou convicto disso: a realidade tem trazido, ultimamente, imensas provas em apoio desta convicção.
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Chris Hedges: HAITI - A INSURREIÇÃO IGNORADA E DIFAMADA
terça-feira, 6 de setembro de 2022
POR QUE RAZÃO A MEDIA PROPAGA FALSAS NARRATIVAS DA GUERRA NA UCRÂNIA
Veja «Chris Hedges Report» ao vivo no YouTube, em estreia às 6ªf., no site de «Real News Network»: https://therealnews.com/chris-hedges-report
terça-feira, 29 de março de 2022
QUANDO A CENSURA SE TORNA PARTE DA «GOVERNANÇA GLOBAL»
Esse controlo exerce-se até em relação ao que foi produzido no passado. Nos regimes totalitários Estalinismo, Nazismo... ou na ficção de George Orwell «1984», o passado era reescrito ao sabor das conveniências da clique no poder.
Chris Hedges viu todas as suas produções em vídeo serem eliminadas. Tinha acumulado vídeos com entrevistas de toda a espécie, não apenas a políticos, como a figuras da cultura, etc. Todo esse trabalho e documentação foi apagado pela Google (proprietária do Youtube).
Isto parece uma punição por aquilo que Chris Hedges pensa, uma perseguição indiscriminada, mas é precisamente aquilo que os regimes totalitários costumam fazer.
“The moment we no longer have a free press, anything can happen,” Hannah Arendt warned.
“What makes it possible for a totalitarian or any other dictatorship to rule is that people are not informed; how can you have an opinion if you are not informed? If everybody always lies to you, the consequence is not that you believe the lies, but rather that nobody believes anything any longer. This is because lies, by their very nature, have to be changed, and a lying government has constantly to rewrite its own history. On the receiving end you get not only one lie — a lie which you could go on for the rest of your days — but you get a great number of lies, depending on how the political wind blows. And a people that no longer can believe anything cannot make up its mind. It is deprived not only of its capacity to act but also of its capacity to think and to judge. And with such a people you can then do what you please.”
quinta-feira, 20 de maio de 2021
[Chris Hedges] IMPÉRIO DOS EUA, A UMA DÉCADA, DUAS NO MÁXIMO, DO COLAPSO
After the Gold window was closed in 1971, US federal and total debt as well as money supply has gone Exponentially Parabolic and the dollar, the world’s reserve currency has lost 98%.
US Federal Debt up 74X
Total US debt up “only” 49X
M2 Money Supply up 29X>
Debt to GDP 1971: 37% – 2021: 127%
terça-feira, 2 de outubro de 2018
O QUE ACONTECEU NA CRISE DE 2008 E NO «SALVAMENTO» DO SISTEMA
Ela explica nesta entrevista com Chris Hedges, com imensa clareza, o que se passou e ainda passa, aquando do «salvamento» em 2008, da banca pelos governos e bancos centrais:
Como é que a criação de «dinheiro grátis» (o famoso «quantitative easing») para as grandes instituições bancárias, foi - na realidade - um gigantesco imposto sobre todos nós, o povo, os produtores.
Esclarece também como isso está relacionado com as políticas de austeridade impostas, sobretudo nos países mais frágeis, como o Brasil e os membros da UE da Europa do Sul.
O efeito dessas operações foi uma transferência maciça e concentração brutal de riqueza nas mãos dos que já eram muito ricos .
domingo, 29 de julho de 2018
O CULTO DO EGO: «GENERATION SELF»
domingo, 3 de dezembro de 2017
CÂMBIO TECTÓNICO NA GEOPOLÍTICA MUNDIAL
As pessoas, no Ocidente, são condicionadas pela pseudo-informação da media corporativa, que faz tudo para ignorar, minimizar, ou dar uma visão distorcida, das iniciativas dos BRICS e de muitos outros países (mais de 60), que se têm unido a estes, quer no Banco de Investimento Asiático, quer na Belt and Road Iniciative.
Os BRICS, em Novembro, estabeleceram entre eles que suas trocas comerciais não estariam mais dependentes do dólar, criando uma nota de crédito remível em ouro. Estas mudanças são descritas como tectónicas, analogamente à tectónica de placas da Geologia, porque mudam bruscamente o equilíbrio entre agrupamentos de Nações, propiciando que novos «continentes» se formem e que antigos se dissociem.
Creio que ainda tenho boas hipóteses de ver uma transformação geopolítica no mundo, talvez o início duma nova civilização, como resultado da transição dum mundo unipolar, para um mundo multi-polar.
http://www.atimes.com/article/caucasus-balkans-chinas-silk-roads-rising//