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domingo, 30 de maio de 2021

TEORIA CRÍTICA DA RAÇA («CRITICAL RACE THEORY»)

A «teoria crítica da raça», é uma forma extrema de racismo, pois ela está constantemente a querer avivar as contradições e conflitos entre pessoas pertencentes a etnias diferentes. Quando uso o termo «etnias», estou a falar em termos cientificamente aceites, quando estou a falar em raças, se o que está em causa é a espécie humana atual, então estou simplesmente a introduzir um conceito racista.

Explicitando melhor: durante séculos, houve uma noção de que as diferenças físicas entre etnias traduziam (segundo a visão então dominante) níveis de aptidão, moral e intelectual, diferentes. No século XVI, houve mesmo um debate entre teólogos para se saber em relação aos recém descobertos ameríndios, que não vinham mencionados na Bíblia, se eram ou não «humanos», se tinham ou não «alma».

Este debate teve repercussões muito concretas na legalização da escravatura, em primeiro lugar dos ameríndios, os quais eram capturados e depois forçados a trabalhar nas minas e plantações como animais, pelos seus proprietários brancos. Depois de epidemias dizimarem a população ameríndia a -talvez- um décimo da população anterior à descoberta da América pelos europeus, os colonos brancos tiveram de recorrer à importação de escravos negros, vindos do continente Africano. Note-se que o circuito da escravatura incluía reis e potentados negros, no interior de África, que vendiam escravos (negros) a mercadores árabes e também portugueses.

Tudo isto é bem conhecido. É a história trágica e violenta da acumulação primitiva nas Américas e noutras partes do mundo não europeu, que esteve na base do capitalismo. Mas isso não justifica que um espírito, com moral não distorcida, possa fazer pesar sobre os atuais «brancos», a «culpa» coletiva do passado.

Se todos concordam que seria grotesco e infame que um filho / filha fosse condenado/a em tribunal por crime cometido por seu/sua pai/mãe, porque não consideram ainda mais absurdo e contra toda a justiça que - coletivamente - os «brancos» atuais sejam acusados de «racismo estrutural», de «beneficiários de privilégios», etc. ???

Na ordem jurídica internacional, qualquer discriminação contra uma etnia é considerada inaceitável. Não existe nenhuma legitimidade para querer o «reconhecimento privilegiado» de uns, como vítimas eternas e eternamente merecedoras de «reparações», enquanto os supostos descendentes dos opressores seriam automaticamente considerados opressores e merecedores das mais severas discriminações, de vergonha e de pagamento de compensações.

Querer ou tolerar isso, é reviver um racismo -seja ele anti branco, ou anti outra etnia - porque o racismo é isso mesmo. É intolerância para com as diferenças, que têm certos grupos em relação a outros, em virtude do seu nascimento, dos seus genes.

Os verdadeiros anti racistas não podem senão repudiar esta amálgama de teorias e práticas racistas.

Um verdadeiro anti racista, reconhece que o termo raça não se aplica à espécie humana atual, pois ele tem um significado outro em biologia.

Com efeito, há raças quando se formam subespécies e estas derivam para formas cuja miscinegação, ou entrecruzamento, é cada fez mais difícil, ou seja, não se formam híbridos (isolamento reprodutivo completo) ou, quando se formam, estes possuem características pouco favoráveis, face aos não híbridos.

Os cientistas consideram que Homo neanderthalensis e Homo sapiens contemporâneos formavam duas subespécies, que esporadicamente se entrecruzaram, mas a subespécie Homo neanderthalensis acabou por desaparecer, há cerca de 24 mil anos. Desde então até hoje, a espécie Homo sapiens é a única do género Homo que existe à face da Terra. Todas as etnias atuais da espécie humana são entrecruzáveis e formam híbridos sem nenhum «handicap» e estes, por sua vez, são  capazes de se cruzar, sem perda de qualquer propriedade, física ou intelectual, pelo facto de serem híbridos.

Do ponto de vista da teoria da luta de classes, da qual o marxismo é defensor (embora existam outras teorias e correntes não-marxistas que assumem a existência de classes e de luta entre elas), a forma como operam estes racistas do século XXI, difusores da «teoria crítica da raça», não é somente uma visão equivocada da ciência biológica contemporânea. É - sobretudo - um meio de dividir as pessoas oprimidas, tornando mais fácil o domínio dos ricos e poderosos, o velho truque de «dividir para reinar».

Ainda por cima, uma grande parte da media tem favorecido estes racistas, dando-lhes designações que são autênticas fraudes, como «marxistas» ou «neo-marxistas»: a confusão mental é procurada pelos plumitivos que dão essas designações, quando não existe nada de mais anti-marxista do que a «teoria crítica da raça», não existe nada mais anti luta de classes do que a «luta» desses grupos que somente atacam «símbolos», quer sejam estátuas, nomes de instituições ou de ruas. Quanto aos verdadeiros marxistas (e revolucionários, em geral), estes têm como prioridade unir os oprimidos em torno de reivindicações e lutas concretas contra os opressores e contra os instrumentos reais da opressão. Certamente que a media mainstream, propriedade de grandes magnates, de bilionários, nunca iria fazer uma VERDADEIRA apologia da luta de classes.

As pessoas que vão atrás da «teoria crítica da raça» estão a ser enganadas (1). A sua energia, o seu idealismo estão a ser desviados.

Os promotores desta «teoria crítica da raça» são também financiadores de BLM (Black Lives Matter): bilionários como Soros, ou agências do próprio Estado, que esta BLM, ou outras organizações, dizem combater.

De facto, a «teoria crítica da raça», não passa dum chorrilho de afirmações racistas e obscurantistas. Não deve ser considerada como «teoria», mas como ideologia. Não tem um grama de espírito crítico, é mesmo o contrário disso, pois apela ao irracional. Finalmente, faz cavalo-batalha do conceito de «raça», conceito sem sustentação na ciência, quando aplicado à espécie humana atual.

Digo a todos/todas os/as leitores/as, seja qual for a sua etnia, nação, religião ou filosofia: se querem ver-se livres da opressão terão de procurar aliança junto de outros oprimidos, quaisquer que sejam. Tudo o que divide provém, consciente ou inconscientemente, do campo contrário, do campo dos opressores.

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(1) Há cem anos atrás (a 31 de Maio de 1921), ocorreu o massacre de Tulsa (Oklahoma):
Durante muito tempo, os poderes estatais nos EUA ocultaram os horrores dessa época, em que os negros eram linchados, aterrorizados, confinados em ghettos, etc. 
O facto de se fazer a devida homenagem às vítimas do brutal racismo branco, não contradiz em nada que se repudie a falsa teoria, chamada de «critical race theory». Aliás, uma visão aprofundada do fenómeno racista nos EUA, permite que as jovens gerações não caiam noutras derivas semelhantes. Ora, a chamada teoria crítica da raça, ao fazer uma amálgama de conceitos e ideologias, apenas vai perpetuar os ódios raciais. Compreender a fundo o fenómeno racista, é compreender os instrumentos de propaganda e de coação que os capitalistas e o Estado usam contra os povos.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

FALÊNCIA DO IMPÉRIO E CEGUEIRA SELECTIVA

                             

As pessoas estão de tal maneira condicionadas pela narrativa da media de massas, que não se apercebem como as suas percepções do mundo estão dependentes e influenciadas por 24/24 e 7/7 de «notícias», cujo conteúdo obsessivo nos faz adoptar uma visão, não apenas sobre aquilo que se passa a milhares de km de distância, como sobre sociedades com problemáticas que não são as nossas.  
Por outro lado, as mais escandalosas falhas de um sistema que se auto-proclama como democrático, não nos incomodam. Prossegue a saga kafkiana de Julian Assange, não só dele, afinal, pois é a morte do jornalismo independente em todo o mundo, que está em jogo. Mas, a media está nas mãos de interesses tais, que este assunto é quase eliminado,  para proveito dos poderes globalistas e sua ditadura mundial fascista em progressão deslizante. 


As pessoas de esquerda na Europa ocidental adoptam frequentemente uma postura de vassalagem ao imperialismo dos EUA, sem sequer perceber como estão mentalmente colonizadas, através da ideologia dos direitos humanos, a esse poder. 

                          Now ‘anti-racist protesters’ are desecrating statues of elk and mermaids, can we please just call them vandals?
                                       Fotos de estátuas de veado e da sereia de Andersen vandalizadas.

Esta ideologia é apenas uma arma de arremesso daquele poder, destituído que quaisquer considerações humanitárias verdadeiras. Na verdade, o Estado Profundo dos EUA (Deep State), é quem detém a capacidade para desencadear «revoluções coloridas», em qualquer parte do mundo, para avançar a agenda desse mesmo Estado Profundo. 
Agora, é a vez dos próprios EUA, com a onda de pseudo revolucionários e actos de vandalismo com ausência real de perigosidade para o referido Estado, visto que tudo o que concentra a fúria destrutiva dos activistas são símbolos... Acaso verdadeiros revolucionários iriam desencadear uma ofensiva... para derrubar estátuas dos personagens históricos? 
- Ou iriam antes organizar a ofensiva contra os verdadeiros responsáveis das injustiças e da opressão? Ao desviarem, assim, a ira popular do poderio dos bancos, das multinacionais, das agências de controlo das massas, como a CIA, o FBI, a NSA, etc. não estarão eles (BLM, Antifa, etc) a fazer o jogo, ou mesmo a ser os agentes desse mesmo poder?

sábado, 27 de junho de 2020

GEORGE SOROS - A FARSA DA FILANTROPIA


Este breve inquérito de Tele Sur pode ajudar a compreender os meandros do globalismo e da «galáxia» George Soros. 
Entre as ONGs por ele financiadas inclui-se a Open Society Foundation, Human Rights Watch, Black Lives Matter e muitas outras. 
- Como construiu ele o seu império financeiro? 
- Onde e como aplica os muitos biliões de que dispõe? 
- Porque razão os multimilionários usam frequentemente a capa da filantropia?

terça-feira, 16 de junho de 2020

DAVID ICKE: mostra a ligação dos pontos entre si


Um homem corajoso e inteligente desafia o establishment, denunciando as manipulações que levam os explorados e oprimidos a virarem-se contra os seus irmãos de infortúnio, em vez de derrubarem o 1%.  Fundamental!

(*perante a censura, é preciso insistir; não calarão as vozes da razão: https://londonrealtv.libsyn.com/roseicke-iv-we-will-not-be-silenced-0 )


               

sexta-feira, 5 de junho de 2020

[DISTÚRBIOS NOS EUA] DESCONEXÃO / ILUSÃO

TÁCTICA GLOBALISTA: SEMEAR O CAOS PARA DOMINAR

Evitarei repetir aqui, aquilo que pode ser visto e lido no «mainstream». Reflicto, utilizando informações às quais poucas pessoas têm tido acesso, embora sejam públicas. 
Tudo o que escrevo aqui tem o cunho de provisório, de hipotético,  mas penso que dentro de algum tempo poderei fazer um balanço mais bem informado, com base no que entretanto aconteceu e se veio a revelar.

                            City curfews going into effect nationwide - ABC News

Há algumas pessoas que ficam muito entusiasmadas com a propagação do caos. Com a resposta violenta à violência do Estado. Porém, se as violências dos manifestantes (de alguns) servem para alguma coisa, é para legitimar (face às massas temerosas) a repressão mais violenta e impiedosa. O que resulta daí, é a criminalização da contestação e a declaração de que determinado conjunto de ideias (por hipótese anarquistas e extrema-esquerda) são - por definição - «violentas» e devem ser automaticamente excluídas, perseguidas, suprimidas. 
Daniel Estulin afirma que os distúrbios se destinam a impedir a reeleição de Trump, mais do que outra coisa. Que são instigados (na sombra) pelos globalistas banqueiros liberais (como George Soros) e manipulados pelo aparelho do Partido Democrático (principalmente, o clã de Obama e Clinton, que deseja uma desforra).
Um facto que deveria chamar a atenção das pessoas é um tweet supostamente atribuído ao «Antifa»: na realidade, era de autoria de um grupo de extrema-direita sediado na Alemanha. O falso tweet apelava para um ataque indiscriminado contra os subúrbios (ou seja, onde está a classe média). 
Tudo o que se vê é a violência contra alvos fáceis; os comércios, a polícia, etc... Não existe qualquer sentido de classe nestes grupos. Não põem em causa o Estado. Passam ao lado do poder oligárquico, como os grandes bancos, a FED, o Pentágono, etc...Não têm nada que ver com «Occupy Wall Street», pese embora a opinião de Pepe Escobar.
O que me parece é que o caos é a resposta para tornar possível e até desejável (por uma parte do povo...) uma Lei Marcial. 
Tenho a impressão que a oligarquia tem tudo a ganhar com isto, com este caos desejado e preparado: há forças muito obscuras que pretendem a guerra civil, com os Estados «azuis» (pró Partido Democrático) a entrarem em secessão, contra a maioria dos Estados «encarnados», que apoiam Trump (maioria dos Estados, mas com menos população no total). 
Quem tiver ideia de que se assiste a um «levantamento revolucionário», deve realmente pensar duas vezes. Muitos dados vêm contradizer esta hipótese. 
Os sentimentos de pessoas envolvidas directamente nos confrontos podem ser genuínos, mas... não será a primeira, nem última vez, que pessoas com espírito revolucionário, são levadas a cometer actos que vão favorecer exactamente os inimigos contra os quais julgavam estar lutando!!!

PS1: Daniel Estulin explica de forma magistral como as oligarquias estão a manobrar as pessoas. Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=i7v2kfcF_AI&feature=youtu.be