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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

BIG BROTHER QUER O TEU ADN

                             
https://www.zerohedge.com/news/2019-01-23/uncle-sam-wants-your-dna-fbis-diabolical-plan-create-nation-suspects

Segundo nova lei em vigor nos EUA (ver ligação a artigo, acima), a polícia pode recolher ADN de meros suspeitos e estes dados ficarem arquivados numa base de dados de ADN. 

Os kits portáteis de análise do ADN cabem numa mala com o tamanho de um computador portátil, sendo possível obter os dados de ADN, a partir de uma amostra, num tempo reduzido.

Porém, a recolha e tratamento destes dados não estão isentos de erros, havendo sempre a possibilidade de um perfil de ADN - supostamente de um criminoso procurado pela justiça - ser afinal de uma pessoa inocente. 

Pior ainda é a certeza de que tal base de dados possa ser pirateada, pois as informações podem valer muito dinheiro, quer para vender a diversas entidades, quer para exercer chantagem sobre determinadas pessoas. 

A ligação de uma tal base de dados sobre ADN dos indivíduos às bases que analisam perfis de utilizadores de Internet e de redes sociais, poderá significar o controlo totalitário das pessoas e da sociedade em geral, por governos. 
Estes não precisarão de prestar contas a ninguém sobre aquilo que fazem realmente com estes dados, usando o pretexto de que estão somente a perseguir e a vigiar criminosos...ou suspeitos de crimes.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

OFENSIVA CONTRA O «CASH» E CONTRA A LIBERDADE

A elite globalista costuma levar as massas ovinas ao corral, para a tosquia, dizendo coisas que as assustam. Não importa a sua lógica ou verozimilhança sequer. Mas o efeito da propaganda massiça e demonização de todas as vozes críticas tem tido o seu efeito. As ovelhas - medrosas - vão aonde a oligarquia as quer.

Vem isto a propósito da guerra feita ao «cash» ou dinheiro líquido, um pouco em todo o mundo.

Quando nos debruçámos sobre as justificações dadas pelos «opinadores» main-stream e pelas autoridades, quer na política quer nos bancos centrais, vemos que o argumento se resume ao «combate à fraude, à evasão fiscal, ao crime...». Esta lenga-lenga é destinada às pessoas apressadas e dispostas a engolir tudo. 
Elas pensam que isto nada tem de grave, não equacionam a perda de liberdade que pode ocasionar um mundo em que as trocas económicas estejam inteiramente digitalizadas. 

Não digam que isso é ignorância, pois muitas pessoas europeias são cultas, mas aceitam sem hesitações um deslize para uma sociedade onde as trocas económicas são todas digitais. O método seguido pela oligarquia aqui, na Europa, é o dos pequenos passos. 

Começaram por anunciar a retirada de denominações mais elevadas, como as notas de 500 € nesta zona do globo.
Mas, de facto, a digitalização completa da economia já está muito mais adiantada na Noruega e na Suécia, e virá a tomar conta da zona Euro, caso a cidadania não compreenda, a tempo, o que está em jogo.

Um grupo decidiu pesquisar uma eventual correlação entre o nível de criminalidade e de corrupção e  a existência ou não, de notas de elevadas quantias. 
Observou que a correlação que existe é inversa, ou seja, os países com mais altos índices de criminalidade e corrupção são aqueles em que a maior nota bancária tem um valor muito baixo (Brasil, Nigéria, África do Sul, Venezuela...) e os países que têm em circulação notas bancárias de valor mais elevado são países onde existe mais baixa criminalidade, maior segurança dos cidadãos, menores níveis de corrupção (Suíça, Singapura, Japão...). Também se aplica o mesmo quanto à evasão fiscal: os países com menos evasão fiscal têm denominações de notas mais elevadas, os países em que não existem notas com elevadas quantias são aqueles em que a evasão fiscal é maior.

Claro que ninguém gosta de negócios escuros, ou criminosos, ninguém quer que alguns fujam ao fisco, tendo a maior parte das pessoas que pagar aquilo que lhes exigem. 

Porém, a questão da eliminação das notas físicas prende-se sobretudo com outros aspectos fundamentais: 
- Se temos dinheiro físico, temos liberdade de movimentos, temos possibilidade de nos deslocar sem ter de deixar rasto, como é o caso se usamos cartões de débito (Multibanco) ou de crédito (Visa, MasterCard, etc). 
Não estou interessado que o Estado e/ou o banco onde tenho conta, saibam exatamente o que eu gastei, onde e quando. 
Não é só uma pessoa criminosa ou que deseje fugir ao fisco, que tem razões para temer esta ingerência. Também uma pessoa sem qualquer atividade criminal ou fraudulenta deve manter a confidencialidade das suas transações, deve ter direito ao sigilo do que compra e onde o compra. 
Alguém que só faça despesas por via digital pode ser seguido de perto, os seus hábitos devassados, as suas andanças cartografadas; tudo fica exposto aos olhares de uma qualquer polícia ou dos funcionários do fisco. 
Note-se que alguém pode ter as suas contas bancárias devassadas por causa de uma simples denúncia. No banco, ninguém irá dar o alarme: todos os funcionários estão proíbidos de avisar o indivíduo cuja conta está a ser investigada! 
É assim, agora, nos países ditos democráticos. 
Havendo uma deriva autoritária do governo, este nem terá que mudar nenhuma lei: já está tudo preparado.
Um indivíduo dissidente poderá ter as suas contas bloqueadas, sem apelo nem agravo, tornando a sua vida impossível. 
Isso seria menos eficaz se ele pudesse contar com dinheiro líquido (dele ou de pessoas solidárias) permitindo-lhe continuar a viver durante algum tempo. 

A existência de uma sociedade «sem cash» significa que um indivíduo poderá ser sujeito a «assassinato económico», em silêncio, sem mecanismo legal que o proteja. Estamos a deixar que se instale uma autêntica sociedade do Big Brother.