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sexta-feira, 1 de junho de 2018

DEUTSCHE BANK oficialmente reconhecido como banco «com problemas»

                         

Conforme Martin Armstrong aponta muito claramente no seu artigo, o problema da consolidação das contas do DB é insolúvel dentro do sistema instaurado pelo Euro. 


             
                   [descida brusca das acções do DB]


O problema principal do DB é a excessiva exposição a derivados (exposição num montante muito maior que o próprio PIB da Alemanha!).
Com efeito, a excessiva alavancagem em relação a derivados, neste banco global, torna inviável um «bail in». Ou seja, a utilização de activos dos accionistas e dos depositantes do próprio banco para tapar o buraco não serviria, neste caso. 
Restava a fusão, mas esta não é viável com o outro grande banco alemão (Commerce Bank), justamente pela quantia excessiva de capital em risco, investido em derivados, que o DB iria trazer como «dote». Quanto à fusão com outro mastodonte bancário europeu mas não alemão, com o BNP francês por exemplo, ela seria mal vista, por uma questão de nacionalismo (embora o capital não tenha pátria, como bem sabemos!).
A UE está metida numa série de becos sem saída e já ninguém sério se atreve a vaticinar-lhe um «grande» futuro. Nem sequer se sabe muito bem como irá ultrapassar a actual borrasca da transformação política em Itália e a mais que provável colocação em referendo da retirada do Euro.
O sistema do Euro poderia ter sido viável, segundo Armstrong, se - desde o princípio - tivessem sido mutualizadas as dívidas de cada país da zona Euro. 
Tal faria com que houvesse uma base de confiança suficiente na moeda, viabilizando a caminhada para um sistema fiscal unificado, assim como condições comuns de operação das empresas (legislação referente a contratos de trabalho, legislação de concorrência, do ambiente, etc...).
Contra toda a lógica, mas com toda a ganância, os grandes empórios que pilotaram a transição para o Euro queriam «tudo para as empresas e nada, ou quase, para os trabalhadores e para os bens comuns, investimento social, etc». 

Pena que sejam os mesmos de sempre a pagar as «vistas curtas» e os fracassos decorrentes NA CONSTRUÇÃO DE UM MODELO INVIÁVEL À PARTIDA E CUJO DESFECHO FOI PREVISTO POR MARTIN ARMSTRONG!