Mostrar mensagens com a etiqueta África do sul. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta África do sul. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

HOMO NALEDI: DESCOBERTA QUE REVOLUCIONA NOSSO SABER SOBRE EVOLUÇÃO HUMANA

 Quem disse que a Evolução Humana é algo SÓ para especialistas? Que sua investigação é um trabalho rotineiro de análise de ossos fossilizados e pedras talhadas? 

Não é pequena ironia haver uma revolução da maior importância e esta ser IGNORADA - LARGAMENTE - NA MEDIA.  Porém, não restam dúvidas de que, desde os finais do século passado até ao presente, deu-se uma profunda transformação nas Ciências do Homem e na Biologia Evolutiva. Esta transformação tem implicações* em muitos domínios, do Estudo do Comportamento, à Genética, à Bioquímica e à Ecologia...Uma autêntica revolução, da qual não se fala!!!

Porém, eu acho que, não apenas é um domínio do conhecimento muito dinâmico, como tem repercussões em todos os outros domínios: Antes de mais pela modificação profunda que temos da compreensão da nossa própria espécie, da maneira como esta veio a surgir e evoluir. É a Revolução Antropognósica, assim como a Revolução Coperniciana foi em relação à Astronomia e Cosmologia!

Mas, além disso, esta busca das origens da humanidade mostra o absurdo de todos os racismos, sua estupidez e ausência total de cientificidade. Se as escolas do mundo inteiro ensinassem, às crianças e adolescentes, a saga da Evolução Humana, haveria muito menos bases para racismos e, pelo contrário, maior respeito e aceitação da diversidade anatómica, cultural, comportamental e das sociedades. 

O conferencista - John Hawks - é um excelente professor e divulgador. Ele continua ativo no terreno e no laboratório. Participou na aventura da descoberta e extração de Homo naledi na gruta de «Rising Star», na África do Sul. A conferência vale a pena, porque ele tem o talento de comunicar de modo a cativar, tanto uma audiência de estudantes em antropologia, que já sabem alguns dos factos apresentados, como um público geral, que apenas tem uma vaga ideia sobre o assunto, mas que pode - graças a ele - ficar com a curiosidade aguçada. 

Bom visionamento!

 




*) Sempre estive convicto que a estupidez e ignorância são uma componente maior do Mal. Embora, haja pessoas inteligentes e cultas, que são maldosas, estas são poucas. O que há mais é pessoas que se deixam arrastar por pessoas sem escrúpulos, manipuladores de toda a espécie.
Ora numa época em que a civilização está a mergulhar no caos, a involuir a olhos vistos, onde a destruição (de pessoas e bens) predomina e, através da crise energética induzida, nos atira a todos para a incerteza dos amanhãs... que importância têm estudos de paleoantropologia? Pois eu penso que é fundamental aprofundá-los e também divulgá-los da melhor maneira possível: O conhecimento da nossa própria espécie ajuda-nos a ter um comportamento mais responsável em relação à guerra, à preservação do ambiente, da cultura, da própria humanidade. Porque temos de reconhecer como esta evolução é algo muito frágil, precioso e improvável, portanto temos de fazer tudo para manter a nossa espécie e o ambiente, que é o planeta todo. 


--------------------------------------------

Outros escritos e factos sobre Evolução:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/06/evolucao-humana-arborescente.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/09/dialogos-sobre-o-fenomeno-humano.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2018/09/somos-todos-hibridos-falsidade-do.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2018/11/nos-os-pequenos-deuses-n4.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/10/o-adn-lixo-que-afinal-nao-era.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2020/01/h-erectus-durou-mais-que-todas-as.html

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

MAIS UMA ONDA DE PÂNICO, A «VARIANTE OMICRON» É O PRETEXTO


Gestão da perceção: A variante «Nu» ou «Omicron», afinal, o que é?

A variante Delta foi considerada misteriosamente «extinta» por si própria, no Japão. Dois ou três dias depois (hoje, 26 de Nov. 2021), surgem notícias sobre uma variante oriunda da África do Sul. Esta teria muitas (32) mutações, em relação à estirpe inicial. Mas, isto não significa nada em si mesmo; a maior transmissibilidade pode ser um facto, mas mesmo isso não significa que esta variante seja mais perigosa, antes pelo contrário: Visto que a estratégia conhecida dos vírus é a de manter o hospedeiro em vida, pois assim este pode disseminar mais o vírus. As estirpes menos agressivas, acabam por dominar o cenário, por um efeito de seleção natural darwiniano, pois as variedades que conseguem melhor disseminar-se são as que vencem a competição.

Além disso, estão constantemente a aparecer novas variantes, o facto de ser amplificada esta em particular, parece-me mais um efeito mediático, com vista a «justificar» um maior número de restrições e lockdowns, a obrigatoriedade vacinal. O que, note-se, não faz sentido neste caso, pois a vacina atual é feita com o ARNm da proteína spike inicial. Ora, se as variantes conseguem evadir as defesas constituídas pelos anticorpos das pessoas vacinadas, é porque estes vírus sofreram muitas mutações que fazem com que a proteína spike deles não seja reconhecida (ou não seja reconhecida tão bem...) pelos referidos anticorpos dos indivíduos vacinados.

Aparecem agora medicamentos (esperando rápida aprovação pela FDA) da Merck e da Pfizer, para combater a doença, coisa que foi negada durante este tempo todo à ivermectina e hidroxicloroquina. A estratégia vacinal a 100% falhou redondamente. Eles querem agora usar moléculas que são derivadas da ivermectina, quando entretanto diabolizaram este medicamento muito banal e sem contraindicações. Também perseguiram os médico/as que a prescreveram aos doentes. O Dr. Robert Kennedy Jr. no seu livro recentemente publicado, «The Real Anthony Fauci», acusa este e os responsáveis da saúde dos EUA de deixarem morrer muitas centenas de milhares (nos EUA) por negarem aos doentes com COVID estes tratamentos, que salvaram imensa gente na Índia e noutras partes do mundo.

Finalmente, a estratégia de forçar o passe sanitário a todo o transe, com a vacinação obrigatória para todos os cidadãos (caso da Áustria e em breve doutros países europeus, como a Alemanha e a Dinamarca, para começar), torna-se um primeiro passo claro de afirmação de poder totalitário, visto que é impossível alguém de boa fé considerar que estes passes têm uma função exclusiva de vigilância sanitária: Estão ligados à introdução do dinheiro digital e ao sistema de identificação digital. Este, necessariamente acompanha o passe sanitário e a conta em dinheiro digital. Esta relação está prevista e documentada, não é difícil de encontrar. 
Portanto, isto irá ser exigido a qualquer cidadão. A partir daí, terão um controlo total sobre as nossas vidas, como expliquei neste blog, várias vezes.

PS1: Veja informação que vem reforçar a minha primeira impressão sobre esta história.  É um excerto de um artigo por Rob Verkerk:

Once again, it’s not the virus we should primarily worry about if we can help our immune systems to be the best versions of themselves, and if we can access early treatments that are variant agnostic.

It is the reaction of governments, health authorities, politicians and business leaders who seem hell bent on continuing this failing, ever more risky endeavor of installing synthetic instructions into our bodies, the consequences of which will not be well known to the public for some years.

PS2: 

Como estava previsto, a Alemanha em total coerção em relação à vacina. Já não existem direitos humanos, liberdade de escolha: 

https://www.youtube.com/watch?v=750ASXEo4X8&t=16s

PS3: Os não-vacinados estão MELHOR PROTEGIDOS(*) do Covid; veja porquê neste link: https://www.globalresearch.ca/renowned-virologist-warns-collapse-health-system-due-complications-covid-vaccines/5763796

 (*) “But very, very importantly, all are protected,” he said. “They all are still protected against severe disease and the majority of them will be protected against very mild or moderate disease.”

This is the case, especially, the virologist said, since COVID-19 “is not a disease of healthy people. People who are in good health have a healthy innate immune system that can deal with a number of respiratory viruses without any problem. These people are not only protected against the disease, but they can even in many cases prevent infection.”


PS4: A onda do variante Omicron na África do Sul, está a mostrar-se benigna, em comparação com a onda do Delta. Vejahttps://www.globalresearch.ca/omicron-variant-deliberately-raising-global-state-panic/5764385

terça-feira, 9 de maio de 2017

HOMO NALEDI - A IMPORTÂNCIA DE UMA DATAÇÃO


 
Homo naledi viveu há cerca de 2,5 milhões de anos ou entre 250 mil e 400 mil anos, aproximadamente?

Parece que - afinal - esta espécie é contemporânea dos primeiros Homo sapiens, o que é um dado quase tão espectacular como a própria descoberta de «naledi». 
Parece que há condições para isolar o ADN: será determinado se houve cruzamentos interespecíficos (com a espécie H. sapiens ou outra) e quais as características ancestrais que partilha naledi com o ramo sapiens

Há uns anos atrás, li os primeiros relatórios científicos sobre esta espécie fóssil pelo seu descobridor Lee Berger: este fazia notar uma extraordinária mistura de características anatómicas ancestrais, com características muito mais evoluídas.

Sabe-se que H. naledi fabricava instrumentos. Talvez tenha havido transferência horizontal de tecnologia, de uma para outra espécie.

Há muito por descobrir, há muitos ossos fósseis que têm de ser analisados no complexo de grutas da África do Sul, onde foi descoberta esta espécie, há 5 anos atrás.

De qualquer maneira, os dados já apurados reforçam a tese de que a evolução humana procedeu por radiação, com episódios de hibridação e posterior diferenciação.