From Comment section in https://www.moonofalabama.org/2024/03/deterrence-by-savagery.html#more

The savagery is a losing card. By playing it the US and the West are undercutting every ideological, normative and institutional modality of legitimacy and influence. It is a sign that they couldn't even win militarily, as Hamas, Ansarallah and Hezbollah have won by surviving and waging strategies of denial and guerilla warfare. Israeli objectives have not been realized, and the US looks more isolated and extreme than ever. It won't be forgotten and there are now alternatives.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

QUANDO UMA CIMEIRA FALHADA É SINAL DE RENOVO

                     Une image vaut mille mots : quand une photo résume la désunion du G7 à elle seule

A cimeira do G7 não podia ter corrido pior... Sim, isso é a posição que o «mainstream», a media prostituta do poder globalista, tem vindo a proclamar como se fosse uma «evidente evidência»!

No entanto, a mesma media esconde cuidadosamente a razão do conflito entre a posição de Trump e restantes membros: a Rússia. 
Sim, é Trump ele próprio que, para além de todos os pontos de fricção, deseja que a Rússia volte a participar no G7. São os dirigentes dos países europeus (+Trudeau+Abe) que insistem em avançar com um comunicado provocatório, sempre a acusar a Rússia da tentativa de assassinato dos Skripal (sem que fosse apresentada qualquer evidência), insistindo que o regime sírio é o responsável por ataques químicos, cujas evidências vão no sentido contrário, ou seja, falsas bandeiras orquestradas pelos Estado Islâmico e seus satélites...A mesma coisa com a Ucrânia, onde «ignoram» o referendo em que a população da Crimeia votou maciçamente pela reintegração na Rússia (durante a vigência da URSS foi retirada da Federação Russa em 1954, ilegalmente, por Krustchev). 

Trump sabe perfeitamente quão falaciosos são estes argumentos (e os restantes dirigentes também). 
Ele não podia subscrever a linha dura baseada nas falsidades da declaração final, pois ele tem de ter as mãos livres para a aproximação com a Rússia, com a Coreia do Norte e mesmo com a China (e apesar do momento baixo, com as taxas sobre determinados produtos). 

A política de Trump não interessa a uma facção do poder global, que tem o firme propósito de criar uma nova «Guerra fria». 
Trump, apesar das contradições (apoio ostensivo a Israel), tem feito tudo ao contrário do que os poderes globalistas querem. 

Trudeau, May, Merkel, Macron... são, antes de mais, agentes deste poder globalista. Exprimem, na sua política, a forma de ver desse mesmo poder. Não são genuínas expressões duma vontade política dos respectivos povos, sobretudo ao nível internacional.

O tecido de mentiras nos quais se basearam para escrever o rascunho de comunicado final, que Trump não subscreveu, é apenas uma forma de vincular as diplomacias desses mesmos países a seguirem  a agenda globalista, incluindo o cerco militar à Rússia (com a NATO), o isolamento diplomático desta e seus aliados, as sanções económicas e políticas a perder de vista... 

Como eles sabem muito bem, a verdade não tem nada que ver com as «razões» que apresentam, mas sim com a perda de hegemonia do eixo «Atlântico» e a ascensão do eixo «Euro-Asiático» com a Rússia, a China, o Irão, os BRICS e os participantes na «Nova Rota da Seda». 

É a Conferência de Segurança e Cooperação de Xangai, cuja reunião anual ocorreu quase ao mesmo tempo, que irá marcar o tempo e o compasso da transição do mundo unipolar (sob hegemonia americana) para um mundo multipolar, com fortes potências regionais, mas não tão fortes, no entanto, que possam ditar a sua vontade ao mundo inteiro.

Sem comentários: