terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Poesia: «TUDO...»

        Tudo*…


                    … Nasce, cresce e morre;
Se transforma,
Se vai escoando, se vai esvaindo
Se vai crescendo, se vai desenvolvendo
Se vai… …
… E tu, pra onde vais?
Tu, alma desvalida
Feres onde, vida?
Vives onde, ferida?
Do chão até às nuvens
Clamam vidas
Em seus quatro sentidos
Na água também,
Que é túmulo e fonte de Ti,

- Ó Vida!

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      (*)            Este poema, retirado de «Arqueologia», um pequeno ciclo de poemas escritos em meados dos anos oitenta, está bem dentro da forma de pensar e sentir que tinha nessa época. Continuo a perfilhar a mesma visão cósmica. Porém, não escreveria hoje desta maneira.

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