terça-feira, 29 de novembro de 2016

SOBRE O PORQUÊ DO FRACASSO DE TODOS OS MODELOS

Na minha modesta opinião, a sociedade é sempre o espelho de si própria. 
Nesta época também, ou não se vê que o sublime e o mesquinho se confundem, o genial e o efémero são colocados lado a lado, o criativo perde toda e qualquer notoriedade e o bobo monopoliza a plateia?

Parece que estamos em pleno no reino do relativismo...

Dois textos que analisam o papel dos média, de forma diferente, mas convergente: 




(*) Interessante... só que o uso e abuso da «Liberté guidant le peuple» obriga a que eu faça uma pequena nota de roda-pé. 
Pois, é que o genial Eugène Delacroix, não era assim tão revolucionário como o célebre quadro pode fazer crer: ele simplesmente reproduziu o entusiasmo das jornadas de Julho de 1830, que depuseram um rei absolutista e entronaram um rei constitucionalista, depois de um povinho republicano ter morrido nas barricadas! É a suprema ironia, este símbolo pictórico da revolução liberal, ser obra de um burguês, realista (no pincel e nas ideias políticas), perfeitamente integrado no status-quo...

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